sábado, 7 de maio de 2016

ALUGAM-SE NAMORADAS! TRATAR AQUI!

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

Namorada de Aluguel (Can't Buy Me Love).
Produção estadunidense de 1987.

Direção: Steve Rash.

Elenco: Patrick Dempsey, Amanda Peterson, Courtney Gains, Tina Caspary, Seth Green, Sharon Ferrell, Darcy DeMoss, Dennis Dugan, Cloyce Morrow, entre outros.

Blogueiro assistiu em home vídeo (VHS) e na TV aberta (Globo).

Cotação

Nota: 7,5.  

Sinopse: Ronald Miller (Dempsey) é um jovem CDF cuzão, Zé Ruela, que ganha a vida fazendo jardinagem na casa dos outros, e que sonha ser um cara popular na escola. A chance acontece quando ele encontra a colega Cindy Mancini (Peterson), a Patricinha mais gata e popular da escola, que se mete numa roubada após manchar uma roupa de sua mãe (Farrell). Ele propõe emprestar o dinheiro a ela, mas, em troca, ela terá que fingir que é sua namorada, o que acaba tornando seu sonho em realidade.

Comentários: "Aluga-se namorada! Tratar aqui!". No começo dos anos 1990, está frase estava estampada em todo país, na porta das locadoras das saudosas fitas VHS. Tratava-se da divulgação bem criativa deste clássico da Sessão da Tarde, estrelado por Patrick Dempsey e a saudosa Amanda Peterson (08/07/1971 - 03/07/2015). Namorada de Aluguel é uma típica comédia romântica teen oitentista, com uma premissa bobinha, mas, inegavelmente interessante, num roteiro bem elaborado, mas que peca grosseiramente pela caracterização do protagonista masculino, que é chato pra caralho a ponto de ser irritante, o que dificilmente nos faz torcer por ele (ponto positivo para Dempsey, que se saiu super bem e convenceu). Mas, clássico é clássico e não é a toa que Namorada de Aluguel é um, já que o filme é divertido, bonitinho e memorável, graças a música-tema cantada pelos Beatles, a química perfeita do casal protagonista e de trazer pelo menos uma sequência hilária inesquecível: a cena do baile onde todos se soltam na pista na dança de acasalamento do tamanduá africano. Bobinho mas eficiente, um clássico oitentista que não envelheceu e que merece ser descoberto, visto e revisto.

  

Clássica e hilária cena que Ronan Miller colocar todo mundo
para balançar o esqueleto e acasalar como tamanduá. 

Amor de Aluguel (Love Don't Cost a Thing).
Produção estadunidense de 2003.

Direção: Troy Beyen.

Elenco: Nick Cannon, Christina Milian, Steve Harvey, Al Thompson, Kal Penn, Kenan Thompson, Kevin Christy, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (SBT) em 06 de maio de 2016.

Cotação

Nota: 3,0.  

Sinopse: Refilmagem de Namorada de Aluguel. A trama basicamente é a mesma. Alvin Johnson (Cannon) é um jovem CDF, fodido, um zero a esquerda que rala para conseguir uma bolsa de estudos numa empresa no ramo automobilístico. Para realizar seu sonho, junto como seus amigos (Thompson, Christy e Penn) tão fodidos, excluídos e vítimas de bullying quanto ele, Alvin junta uma grana lavando piscinas. Seu sonho de consumo é a Patricinha Paris Morgan (Millian), que ao contrário dos seus colegas populares como ela, tem compaixão pelos excluídos. Quando Alvin está prestes a finalmente comprar o motor que ele tanto deseja para finalizar seu projeto, descobre que Paris está numa enrascada por ter saído escondido com o carro da mãe e ter batido. Alvin resolve abrir mão da compra do motor, para dar a grana a Paris, mas, propõe que ela finja ser sua namorada por duas semanas.


Comentários: Namorada de Aluguel é uma comédia romântica teen eficiente, portanto, totalmente desnecessária ser refilmada. Mas, quando falta a criatividade, vamos apelar para refazer filmes de sucessos. Se pelo menos fizesse corrigindo os erros do original, mas, nem para isso se presta, a maioria dos remakes. Se fomos comparar esse Amor de Aluguel, que só vim saber que era um remake um pouquinho antes de assisti-lo (quando vi o anúncio, jurava que se tratava de uma cópia descarada) com o original oitentista, com certeza, a nota será reduzida para abaixo de zero e a única estrelinha vai ser substituída por cinco cocôs fedidos (tentei avaliar isoladamente, evitando o inevitável). Ao contrário do original, o remake é um filme merecidamente ignorado e esquecível, com um roteiro preguiçoso, que simplesmente copia o original, dando umas pitadas de modernidade e ligeiramente o pai do Jim do American Pie (aqui vivido pelo comediante e apresentador Steve Harvey, que recentemente ganhou os holofotes por ter errado o nome da vencedora de um concurso de Miss), ambos sem o mesmo brilho e totalmente sem graça. Se no original o protagonista masculino é irritante, aqui, é insuportável de tão patético, chato e imbecil que é. E esse é apenas um dos diversos erros grosseiros que o filme comete Sem sal e totalmente descartável, salva-se apenas para encher os olhos e babar com a beleza da morenaça protagonista. Mas, para gastar tempo se divertindo, é infinitamente melhor rever o original. 



Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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