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Deadpool (Deadpool).
Produção estadunidense e canadense de 2016.
Direção: Tim Miller.
Elenco: Ryan Reynolds, Morena Baccarin, Ed Skrein, Gina Carano, Brianna Hildebrand, T. J. Miller, Andre Tricoteux, Stan Lee, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 3 do complexo Kinoplex Maceió em 11 de fevereiro de 2016.
Cotação:
Nota:9,5.
Sinopse: Baseado nos quadrinhos da Marvel do homônimo herói fodão. Diagnosticado com câncer terminal, o mercenário Wade Wilson (Reynolds) recebe uma proposta de ser cobaia numa experiência que não somente pode salvar sua vida, mas lhe dar poderes. Mas, o experimento não sai como o previsto, e ao invés de ficar choramingado, Wilson chuta o pau da barraca e bota pra foder, se tornando o anti-herói Deadpool, partindo para a vingança contra aqueles que o colocaram na merda.
Comentários: Se para a maioria dos brasileiros o ano só começa após o carnaval, para os fãs de adaptações dos quadrinhos nas telonas, podemos dizer sem medo de errar que o ano que promete ser o mais fodástico dos fodásticos começa com o lançamento de Deadpool. Tanto que em pleno finalizinho de uma quarta-feiras, onde muitos brasileiros estão de ressaca pós-carnaval, os cinemas estavam lotados nas pré-estreias. E diga-se de passagem, quem encheu o quengo de muito energético para encarar essas pré-estreias das madrugadas com certeza não se arrependeu, já que realmente, o filme abre com chave de ouro o ano dos quadrinhos nas telonas, fazendo jus a tão ansiosa espera, e de quebra, ainda vai além de todas as expectativas do mais animado fã. Isso porque a produção estrelada e tendo um dos produtores Ryan Reynolds (um raríssimo caso de astro que recebe uma segunda chance de viver o mesmo herói, que outrora fez um cagaço), é um filmaço divertidíssimo, que não se leva a sério em nenhum momento, totalmente hilário do começo até o fim (literalmente falando, já que há sequência pós-crédito que parodia um clássico oitentista), graças ao roteiro muito bem escrito, que simplesmente não poupa nada nem ninguém da cultura pop, nem mesmo as cagadas feitas pelo seu protagonista. E falando nele, Reynolds realmente fez por merecer a segunda chance, dando um show de atuação, sem sombra de dúvida uma das melhores de sua carreira. O restante do elenco, que inclui a brasileira Morena Baccarin, também pega o embalo de Reynolds e só somam com ele.
Em síntese, Deadpool é um filmaço divertidíssimo, extremamente engraçado que simplesmente faz migalhas de maioria das comédias lançadas ultimamente e empolgante. Sem medo de exagerar, inaugura um novo estilo de fazer filmes de super-heróis. Não é a toa que antes mesmo de estrear, os produtores anunciaram que fariam o segundo filme. É a Fox, depois de tanta cagada, entrando no páreo na batalha de bilheterias com Disney/Marvel e Warner/D.C.. O ano mais fodástico dos super-heróis dos quadrinhos nas telonas só está começando. E com o pé direito.
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