CINETV E CIA.: RECORDAR É REVER: FÉRIAS FRUSTRADAS II.

= Excepcional. /

= Muito bom. /

= Bom./

= Regular. /

= Fraco. / Coco do Cachorrão

= Preciso mesmo dizer?.

Férias Frustradas II OU Loucas Aventuras de Uma Família Americana na Europa (National Lampoon's Europe Vacation).

Produção estadunidense de 1985.

Direção:

Elenco: Chevy Chase, Beverly D' Angelo, Jason Lively, Dana Hill, William Zabka, Robbie Coltrane, John Astin, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e em home vídeo (VHS).

Cotação:

Nota: 10,0.

Sinopse: A família mais figuraça da sétima arte, liderada pelo sem noção Clark (Chase), participa de um game show televisivo e acaba na cagada ganhando um tour pela Europa com todas as despesas pagas. Empolgados, eles se mandam para o antigo continente, visitando os pontos turísticos, mas, como de costume, fazendo uma merda atrás da outra, provocando a maior bagunça por onde passa.

Comentários: Com o saudosismo trazido pelo novo Férias Frustradas, me veio logo a memória os filmes dessa divertida e engraçadíssima franquia. Há trinta anos chegava aos cinemas, a primeira continuação do primeiro filme. Exibido por aqui com o longo título Loucas Aventuras de Uma Família Americana na Europa, para mim é o melhor filme da franquia, inclusive, superando o primeiro, com um roteiro muito mais elaborado, onde Chase e companhia deitam e rolam, no ápice da excelente boa forma do humor. O filme é engraçadíssimo do começo ao fim, e o tour pelos pontos turísticos da Europa chega a se tornar pequeno, diante das roubadas e das merdas que a figuraça família vai se metendo e cometendo. Engraçadíssimo do começo ao fim, não apenas é o melhor filme da franquia, mas, também uma das melhores comédias já produzidas. Para ser visto e revisto, sem deixar de provocar gostosas e sonoras gargalhadas. Memorável! Imperdível!

VOCÊ SABIA?

O troca-troca dos filhos da família Grisworld começou logo nessa primeira continuação, motivado pela recusa do ídolo teen oitentista Anthony Michael Hall em voltar ao personagem que marcou sua estreia no cinema, que optou em fazer o surreal mas também um engraçado clássico oitentista Mulher Nota 1000, o segundo dos três trabalhos (os outros foram os também clássicos oitentistas Gatinhas & Gatões e Clube dos Cinco) com o saudoso mestre John Hughes (18/02/1950 - 06/08/2009). Inegavelmente talentoso, Hall, que também tem como outros trabalhos memoráveis ter sido o vilão de Edward Mãos de Tesoura e ter sido protagonista do seriado televisivo The Dead Zone, hoje não tem o mesmo prestígio de antes, mas na ativa, se virando como pode.

A recusa de Hall acabou sobrando para sua irmãzinha Audrey, Dana Barron, que foi substituída pela sua xará, a saudosa Dana Hill (06/05/1964 - 15/07/1996). Hill, que sofria de diabetes tipo I, tinha 20 anos quando interpretou Audrey, no filme da franquia que a filha dos Grisworlds teve mais destaque, sorte que não teve sua substituta no filme posterior, Juliette Lewis (sem dúvida, o nome mais estrelar a ser um dos filhos da aloprada família), algo que Hill aproveitou muito bem e tirou de letra. Por sua aparência de eterna menina, a saudosa talentosa atriz sempre era escalada para viver adolescentes, como em Loucademia de Combate, outro divertido clássico oitentista e da Sessão da Tarde, que hoje desperta curiosidade por ser o filme de estreia de ninguém menos que George Clooney, fazendo um jovem durão militar, filho do comandante, por quem a personagem de Hill era os quatro pneus e estepe arriados.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.