quarta-feira, 22 de julho de 2015

JORNADA TEEN.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 

Cidades de Papel (Paper Towns).
Produção estadunidense de 2015.

Direção: Jake Schreier.

Elenco: Nat Wolff, Cara Delevingne, Halston Sage, Austin Abrams, Justice Smith, Cara Buono, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 7 do complexo Cinesystem Maceió em 21 de julho de 2015.

Cotação

Nota: 7,5.  

Sinopse: Baseado na livro homônimo de John Green. Desde pirralho, Quentin Jacobsen (Wolff) é os quatro pneus e estepe arriado pela sua vizinha, Margo Roth Spiegelman (Delevingne). Uma bela noite, ela entra no seu quarto e o convida a participar de uma vingança contra o seu recente ex-namorado, que ela descobriu que a enchia de gaia com uma das suas melhores amigas. Como alegria de pobre dura pouco, após a doce vingança, a moça some do mapa. Achando que ela deixou pistas para ele, Quentin cai na estrada à procura da amada, tendo a companhia dos seus melhores amigos na louca jornada.

Comentários: Vou dizer pela enésima vez: hoje em dia, pela falta de senso crítico mais apurado da nova geração, qualquer livrinho torna-se um fenômeno editorial, tornando seus autores celebridades instantâneas e enchendo o bolso de grana, não somente pelas vendas dos livros, mas, por verem os mesmos se tornando produções hollywoodianas. A bola da vez é o simpático John Green, que após o mega-sucesso no ano passado da adaptação do seu livro mais vendido até agora, o fofinho meloso A Culpa é das Estrelas, engata mais uma adaptação de uma obra sua. Aparentemente, o cara é uma exceção a regra dos escritores medíocres modinhas. Isso é claro, se levarmos em conta as duas adaptações para as telonas, que realmente trazem interessantes enredos. Mais uma vez fui surpreendido com um filme teen fora dos padrões atuais, com enredo muito bem desenvolvido num roteiro bem elaborado que dosa humor, aventura e melosidade, esta última, graças ao bom Deus, de forma leve. O resultado é um filme leve, divertido, que, vagamente lembra os filmes teens de aventura dos meus tempos, principalmente o clássico Conta Comigo (se neste filme, baseado na obra do talentoso Stephen King, a pirralhada caía na estrada em busca de um defunto, pelo menos na adaptação da obra de Green,  a garotada cai por uma gatinha estranha, paixonite do protagonista). Em síntese, Cidades de Papel vai muito além de bonitinho e fofinho, já que consegue divertir e agradar a todas as idades.




Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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