= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco.
Provavelmente a galera da nova geração só conhece Clint Eastwood como diretor de filmes, no máximo como o velhinho razinza de Gran Torino. Não sabe que o cara é um dos ícones do cinema de ação, responsável por presentar o gênero com seu primeiro personagem ícone, o policial durão e fodão Dirty Harry, isso uma década antes da fase de ouro do gênero, marcada principalmente pelo duelo nas telonas dos eternos reis Stallone e Schwarzenegger. Desbocado, sem papas na língua, machista, racista, desacatando ordens e peitando autoridades acima do seu cargo, o inspetor Harry Callahan detonava a bandidagem com sua Magnum 44, usando-a sempre automaticamente, sem dá direito aos vagabundos abrirem a boca (convenhamos, um policial que adoraríamos ter na vida real, só que os chatos, pentelhos e hipócritas dos Direitos Humanos não deixam). Antes de Schwarzernegger como T-800, Eastwood como Dirty Harry soltou uma frase clássica que ficou para sempre na memória da sétima arte. Antes de Rambo, Charles Bronson, Braddock e companhia ilimitada, Dirty Harry mandou um bandido para a terra do pé-junto com uma bazuca. Nesta postagem, comentaremos quatro dos cinco filmes da franquia (o penúltimo já havíamos comentado em outra ocasião). Revendo esses clássicos, e diante de tantas continuações e remakes, bem que a franquia poderia ser ressuscitada, se não com Eastwood que, claramente, está preferindo fazer filmes mais cabeça do que voltar ao gênero, mas, quem sabe, com Hugh Jackman encarnando o ícone personagem, já que além do inegável talento, é a cara cagada e cuspida de Eastwood, principalmente nos três primeiros filmes da franquia.
Provavelmente a galera da nova geração só conhece Clint Eastwood como diretor de filmes, no máximo como o velhinho razinza de Gran Torino. Não sabe que o cara é um dos ícones do cinema de ação, responsável por presentar o gênero com seu primeiro personagem ícone, o policial durão e fodão Dirty Harry, isso uma década antes da fase de ouro do gênero, marcada principalmente pelo duelo nas telonas dos eternos reis Stallone e Schwarzenegger. Desbocado, sem papas na língua, machista, racista, desacatando ordens e peitando autoridades acima do seu cargo, o inspetor Harry Callahan detonava a bandidagem com sua Magnum 44, usando-a sempre automaticamente, sem dá direito aos vagabundos abrirem a boca (convenhamos, um policial que adoraríamos ter na vida real, só que os chatos, pentelhos e hipócritas dos Direitos Humanos não deixam). Antes de Schwarzernegger como T-800, Eastwood como Dirty Harry soltou uma frase clássica que ficou para sempre na memória da sétima arte. Antes de Rambo, Charles Bronson, Braddock e companhia ilimitada, Dirty Harry mandou um bandido para a terra do pé-junto com uma bazuca. Nesta postagem, comentaremos quatro dos cinco filmes da franquia (o penúltimo já havíamos comentado em outra ocasião). Revendo esses clássicos, e diante de tantas continuações e remakes, bem que a franquia poderia ser ressuscitada, se não com Eastwood que, claramente, está preferindo fazer filmes mais cabeça do que voltar ao gênero, mas, quem sabe, com Hugh Jackman encarnando o ícone personagem, já que além do inegável talento, é a cara cagada e cuspida de Eastwood, principalmente nos três primeiros filmes da franquia.
Produção estadunidense de 1971.
Direção: Don Siegel.
Elenco: Clint Eastwood, Andrew Robinson, Harry Guardino, Reni Santoni, entre outros.
Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo), em home vídeo (VHS) e online (site Mega Filmes Online) no dia 19 de junho de 2015.
Cotação:
Nota: 9,0.
Comentários: Estreia em grande estilo do personagem ícone pelas mãos do saudoso mestre Don Siegel (26/10/1912 - 20/04/1991), parceirão de Eastwood em outras obras-primas clássicas como o faroeste Os Abutres Têm Fome e o percursor dos filmes de prisão Alcatraz - Fuga Impossível. Perseguidor Implacável é um filmaço policial, com roteiro muito bem elaborado e trabalhado, que dosa perfeitamente o suspensa e ação, e de quebra, ainda trabalha muito bem as sub-tramas paralelas que surgem no dia-a-dia do policial durão. Além de nos apresentar o personagem ícone, o filme ainda é responsável por presentear a sétima arte com uma cena clássica. Indiscutivelmente, disparado o melhor filme não somente da franquia mas do gênero policial. Um clássico que não perdeu o frescor e que merece ser visto e revisto infinitas vezes. Curiosamente, dois atores coadjuvantes deste clássico - Andrew Robinson e Reni Santoni - se reencontraram quinze anos depois em outro clássico do gênero da ação: Stallone Cobra.
Produção estadunidense de 1973.
Direção: Ted Post.
Elenco: Clint Eastwood, Hal Holbrook, Mitchel Ryan, David Soul, Tim Mathenson, Robert Urich, entre outros.
Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo), em home vídeo (VHS) e online (site Mega Filmes Online) no dia 19 de junho de 2015.
Cotação:
Nota: 6,0.
Comentários: Com o sucesso de Perseguidor Implacável, obrigatoriamente engatou-se uma franquia. E a primeira continuação tinha tudo para encerrá-la precocemente. Não que Magnum 44 seja um filme ruim. Muito pelo contrário, mantém a mesma base do filme original com um roteiro satisfatório. O problema é que o filme é desnecessariamente e exageradamente esticado, o que em alguns momentos, o torna morgadão sendo salvo do tédio total apenas pela presença de Eastwood ainda mais a vontade no personagem. Mesmo sendo o mais fraco da franquia, Magnum 44 é um bom filme policial, com um enredo interessante e satisfatório, nada mais do que isso.
Produção estadunidense de 1976.
Direção: James Fargo.
Elenco: Clint Eastwood, Harry Guardino, Tyne Daly, Bradford Dillman, entre outros.
Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e online (site Mega Filmes Online) no dia 19 de junho de 2015.
Cotação:
Nota: 7,0.
Comentários: Melhora significativa neste terceiro filme da franquia em relação ao anterior, mantendo o bom nível no quesito roteiro, acrescentando uma dosagem um pouco a mais de humor, com o divertido inevitável embate entre o durão machista Dirty Harry com a novata parceira que quer mostrar para ele que não ter colhões não quer dizer que não tenha competência. Mesmo cometendo ligeiramente o erro do filme anterior de se arrasta um pouquinho, mas, sem ser chato e entediante, e com um desfecho um pouco frustrante e sema graça, Sem Medo da Morte é um filme interessante e satisfatório, que faz jus a franquia e com Eastwood ainda mais confortável no personagem.
Produção estadunidense de 1983.
Direção: Clint Eastwood.
Elenco: Clint Eastwood, Sondra Locke, Pat Hingle, Bradford Dillman, entre outros.
Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e por assinatura (Max HD) em 17 de janeiro de 2012.
Cotação:
Nota: 8,0.
Sinopse e Comentários: http://blogdorickpinheiro.blogspot.com.br/2012/01/dois-filmacos-perdidos-no-final-da.html.
Produção estadunidense de 1988.
Direção: Buddy Van Horn.
Elenco: Clint Eastwood, Patricia Clarkson, Liam Neeson, Evan C. King, Jim Carrey, entre outros.
Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo), em home vídeo (VHS) e online (site Mega Filmes Online) no dia 19 de junho de 2015.
Cotação:
Nota: 7,5.
Dirty Harry e parceiro passando sufoco com um aparente carrinho.
Cena antológica que parodia outra cena antológica da sétima arte.
Jim Carrey contracenando com Liam Neeson.
Encontro histórico no começo de suas carreiras.
Moderadas caras e caretas de Carrey.
Micaço dos grandes.
Carrey no único momento que contracena com Eastwood,
como um tosco defunto.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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