Homens, Mulheres & Filhos (Men, Women & Children).
Produção estadunidense de 2014.
Direção: Jason Reitman.
Elenco: Emma Thompson, Adam Sandler, Jennifer Garner, Ansel Elgort, Kaitlyn Dever, Rosemarie DeWitt, Elena Kampouris, Judy Greer, Timothée Chalamet, Dean Norris, Dennis Haysbert, J.K. Simmons, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Kinoplex Maceió em 22 de dezembro de 2014.
Cotação:
Nota:7,5.
Sinopse: Filme que narra o dia-a-dia de personagens que têm em comum, além de morarem na mesma cidadezinha, têm alguma relação com a grande rede. O casal Dan (Sandler) e Helen (DeWitt) busca na internet, cada um, fugir da rotina de um casamento morgadão, assim como seu filho mais velho (Chalamet) tão viciado em pornografia que não consegue levantar o bilau nem mesmo diante de uma loirinha gostosa, doida para dar pra ele. Já Tim (Elgort) recorre a grande rede para jogar um game virtual e tentar esquecer a pressão que está sofrendo no mundo real, por ter largado o time de futebol, após a decepção da mãe ter abandonado ele e o pai (Norris), enquanto que seu único interesse no mundo real, Brandy (Dever), sofre a pressão da mãe pentelha e chata pra caralho (Garner), que controla e monitora todos os seus passos na net. Já a magricela Allison (Kampouris) recorre a grande rede em busca de formas de cada vez mais perder peso, enquanto que Donna (Greer) faz de tudo para que a filha adolescente se torne uma celebridade, a ponto de não perceber que está expondo exageradamente a menina para os tarados de plantão.
Comentários: A tecnologia tem suas vantagens, mas, também tem suas desvantagens. Particularmente, acho um absurdo o tempo que gastamos no mundo virtual, às vezes, até mesmo um encontro com amigos e namorados acaba cada um no seu quadrado, com celulares nas mãos, navegando pela grande rede. Estamos deixando de curtir os momentos e as pessoas para estarmos navegando. Sem medo de tocar na ferida, o diretor Jason Reitman trata do assunto, com um roteiro muito bem elaborado que só peca por esticar um pouco a mais da conta a história e deixar algumas brechas. Não será surpresa se estiver entre os indicados ao Oscar do próximo ano. Tem cacife para agradar aos membros da Academia.Além do tema interessante e bastante atual, que prende a nossa atenção e nos leva a refletir, o filme ainda traz Adam Sandler fora da sua zona de conforto das comédias bobocas, alvo preferido dos atualmente sem graça caras que fazem o Troféu Framboesa. Em síntese, um ótimo filme, bem acima da média, que chegou sem muito alarde e que merece ser conferido.
A Noite da Virada.
Produção brasileira de 2014.
Direção: Fábio Mendonça.
Elenco: Júlia Rabello, Luana Piovani, Marcos Palmeira, Paulo Tiefenthaler, Martha Nowill, João Vicente de Castro, Luana Martau, Taumaturgo Ferreira, Rodrigo Sant'Anna, Anselmo Vasconcelos, Toni Tornado, Alexandre Frota, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Kinoplex Maceió em 22 de dezembro de 2014.
Cotação:
Nota:6,5.
Sinopse: Adaptação da peça teatral O Banheiro. Na trama Ana (Rabello) está prestes a realizar uma puta festa de réveillon em sua humilde residência. Só que minutos antes da farra começar, seu marido Duda (Tiefenhaler) lhe dar um pé na bunda. Para complicar ainda mais, entre os convidados está o casal Mário (Palmeira) e Rosa (Piovani), justamente a vizinha que Duda está pegando, motivo da separação, Sofia (Nowill) a irmã de Ana que está na seca, Rica (de Castro), que precisa se virar nos trinta para esconder o corpo de um traficante (Ferreira) que ele matou por acidente e ainda apagar o fogo da sua mulher (Martau), que resolve substituir a simpatia de pular sete ondinhas por sete trepadas. Enquanto isso, em algum ponto do Rio de Janeiro, um figuraça bandidão (Sant'Anna) acorda preso num banheiro químico.
Comentários: Enquanto Adam Sandler saiiu da zona do conforto das comédias bobas, o mesmo não ocorre com o nosso cinema nacional. É bem verdade que esse ano, houve tentativas de sair da mesmice, principalmente, com a onda de cinebiografias. Mas, as comédias continuaram pipocando aos montes e parece que, lamentavelmente, enquanto tiver público, a modinha não vai acabar tão cedo. Está aí mais uma comédia bobinha que, se fosse produzida em Hollywood, cairia como uma luva para Sandler. Com um roteiro razoável, o filme até que consegue ser melhor do que prometia (particularmente, achava que teria lugar garantido na última merda do mês deste ano), graças a um elenco competente que sem muito esforço, embarca numa boa na brincadeira. Mas, o grande destaque é Rodrigo Sant'Anna, curiosamente, com o único personagem que não está na tal festa, que rouba a cena individualmente e provoca gargalhadas fáceis, com seu figuraça personagem. É justamente o talentoso comediante o principal motivo do filme superar as expectativas negativas e ganhar uma boa cotação e nota deste blogueiro. Mas, no geral, o público adorou e riu adoidado do filme. Se você é como a galera que estava na sessão que eu estava, então, boas festas e curta bastante este réveillon fora do normal.
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