domingo, 19 de outubro de 2014

FILMAÇO ELETRIZANTE E TERROR À MODA ANTIGA EM SESSÃO DUPLA DE CINEMA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 

Trash - A Esperança Vem do Lixo (Trash).
Produção do Reino Unido de 2014.

Direção: Stephen Daldry.

Elenco: Wagner Moura, Selton Mello, Rickson Tevez, Eduardo Luís, Gabriel Weinstein, Rooney Mara, Martin Sheen, José Dumont, Stephan Necessian, Nelson Xavier, Leandro Firmino da Hora, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Cinesystem em 12 de outubro de 2014.

Cotação

Nota: 9,5.  

Sinopse: Homem de confiança de um político corrupto (Necessian), José Angelo (Moura) dar um golpe no cara, e passa ser perseguido por policiais corruptos, liderados por Frederico (Mello). Antes de ser capturado, Angelo joga a carteira contendo o código onde ele guardou a bolada que roubou do corrupto. A carteira vai parar num lixão, sendo encontrada pelo garoto Rafael (Tevez), que conta para seu melhor amigo, Gardo (Luís). Os dois, junto com outro garoto conhecido como Rato (Weinstein) embarcam numa jornada perigosa, já que Frederico está obcecado em encontrar a carteira.

Comentários: Baseado em um livro que se passa num país fictício, o enredo de Trash caiu como uma luva ao trazer a trama para o Brasil. Muito mais do que o encontro dos ícones do nosso cinema, Wagner Moura e Selton Mello, que aliás, resume-se em uma micro-sequência que não dura nem um minuto, o filme surpreende pelo excelente roteiro, ritmo empolgante do começo ao fim e um trio de protagonistas estreante no cinema, que simplesmente dão um show e segura a peteca como protagonistas, colocando no bolso muitos veteranos por aí. Tudo isso sob a batuta do oscarizado diretor Stephen Daldry, que conduz com maestria um filmaço gringo, passado em nosso país, que sai da mesmice de mostra o Cristo Redentor e as praias, para mostrar o submundo da cidade maravilhosa. Em síntese, filmaço que está entre os melhores lançados este ano, portanto, que vale a pena ser conferido.


 

Annabelle (Annabelle).
Produção estadunidense de 2014.

Direção: John R. Leonetti.

Elenco: Annabelle Wallis, Ward Horton, Alfre Woodard, Eric Ladin, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 6 do complexo Cinesystem em 12 de outubro de 2014.

Cotação

Nota: 6,0.  

Sinopse: No começo dos anos 1970, o casal Mia (Wallis) e John (Horton) estão feliz da vida. Ele prestes a se formar em medicina, na expectativa de fazer sua residência e ela contando as horas para nascer o primeiro filho do casal. Colecionadora de bonecas, Mia ganha de presente de John a raríssima boneca Annabelle, que faltava em sua coleção. Mas, a alegria do casal é interrompida quando um casal de um seita satânica invade sua casa, fere a moça. Os maníacos levam a pior, mas, antes de partir para a terra do pé-junto a mulher invoca um espírito maligno, que fará da boneca Annabelle sua morada, a partir de então, tocando o terror no casal.

Comentários: Diante da modinha que, aparentemente, está chegando ao fim dos filminhos de terror fuleiros feitos como se fossem materiais reais, que não assustam porra nenhuma, como a franquia Atividade Paranormal, Invocação do Mal chegou com tudo no ano passado, resgatando o bom e velho terror à moda antiga, com ótimo enredo e realmente assustador, e de quebra, ainda estourando nas bilheterias, provando que tem público de sobra que curte o bom e velho terror. Obviamente, sucesso de bilheterias gera uma franquia, principalmente num gênero que precisava tanto sair da mesmice. Enquanto o segundo filme não fica pronto, os produtores que de bobinhos não têm nada, trataram logo de lança este spin-off,  contando a origem da maldição da boneca amaldiçoada que aparece no começo do filme original. Mantendo o mesmo climão do original, Annabelle tem um roteiro satisfatório, com momentos assustadores e divertidos. Não chega  a ser tão bom quanto o original, mas, também não faz feio. Cumpre direitinho seu papel de manter o público ligado na franquia, enquanto o segundo filme não chega. 


Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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