terça-feira, 24 de junho de 2014

UFC FAMILIAR.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 

Guerreiro (Warrior).
Produção estadunidense de 2011.

Direção: Gavin O'Connor.

Elenco: Joel Edgerton, Tom Hardy, Nick Nolte, Jennifer Morrison, Frank Grillo, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV por assinatura (Max HD) e aberta (Globo).

Cotação

Nota: 7,5.  

Sinopse: Dois irmãos, com problemas de relacionamento entre eles e com seu pai (Nolte), estão passando por momentos complicados em suas vidas. Enquanto Tom (Hardy) acaba de chegar da guerra do Iraque, com intuito de pagar uma promessa feita em ajudar a família de um parceiro morto em combate, Brendan (Edgerton) é um professor que está passando por crise financeira, com ameaça do banco em lhe tomar a casa. Um torneio de UFC. é a chance dos dois saírem da pindaíba. Como ambos se inscrevem, a cada luta vencida, o embate entre os irmãos será inevitável correndo o risco de resolver no ringue suas diferenças.

Comentários: Mais um filme que eu achava que tinha comentado aqui, mas, que tinha passado batido. Com o crescimento do U.F.C. era inevitável que Hollywood passasse a produzir filmes sobre o esporte, explorando-o ao extremo como até hoje faz com outras modalidades esportivas, como o boxe. Até agora, que eu me lembre, Guerreiro é o primeiro filme a tratar do tema de forma séria e competente, sem as doideiras dos filmes de ação classe C. Com um bom roteiro que dosa muito bem o drama com sequências bacanas de lutas e contando com um elenco competente com boas atuações, o filme é uma espécie de Rocky, Um Lutador e O Lutador tendo o UFC no lugar do boxe e da luta livre, onde o drama num enredo bem elaborado se sobressai sobre a porrada, errando apenas em colocar todas as lutas do torneio na mesma noite, onde sabemos que na vida real isso não ocorre e em não aprofundar mais o porquê dos conflitos familiares, parecendo mais dois marmanjões com birras infantis e bobas. As sequências de lutas são satisfatórias, apesar que as protagonizadas pelo personagem de Joel Edgerton sejam bem mais emocionantes e devidamente coreografadas do que àquelas protagonizadas por Tom Hardy, que limita-se apenas a derrubar o oponente e a descer a porrada, apesar de está bem mais preparado fisicamente que o colega de elenco. Enfim, com acertos e poucos erros, Guerreiro é um ótimo filme esportivo, bem acima da média.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.



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