Sinopse: Telefilme que narra a trajetória do apóstolo Pedro (Shariff) logo após a crucificação e ressurreição de Jesus Cristo, que lhe confia a liderança do Cristianismo que acaba de nascer. Uma tarefa nada fácil, já que a religião conta com perseguidores judeus e romanos. Mas, sob a liderança de Pedro, que conta com o auxílio de outros apóstolos, entre eles Paulo de Tarso (Pecci), perseguidor ferrenho que se convertou. o Cristianismo se expande por todo mundo conhecido na época, chegando em Roma, o centro do império.
Comentários: Geralmente as super-produções bíblicas da emissora italiana RAI, conta com um elenco internacional, e são muito bem caprichadas. É bem verdade que estas produções são melhores nos fatos narrados no Antigo Testamento, já que no novo, tinha errado feio com a mão, com filminhos que abusaram exageradamente da tal liberdade poética, a ponto de distorcer os fatos. Pedro tinha tudo para ser uma enorme exceção a regra, e ainda ser uma das melhores produções bíblicas já produzidas, graças a primeira parte, que conta com um roteiro que não deixa de usar a liberdade poética, mas, pelo menos é bem mais fiel aos fatos narrados na Bíblia. O problema é que a partir da segunda parte o filme desanda descontroladamente, usando e abusando exageradamente ao extremo da liberdade poética, enchendo linguiça com fatos fictícios toscos que beiram ao dramalhão mexicano, como o romance sem sal entre um romano Mauricinho e uma cristã, e o dilema de um gladiador cristão que ganha a vida tirando vidas, algo totalmente contraditório a sua fé. Tudo para esticar o filme além do necessário e torná-lo chatinho e insuportável a ponto de agradecemos a Deus por podemos utilizar a tecla fast foward. O resultado é a considerável altíssima queda de qualidade, e também da minha nota e a perda de duas estrelinhas. Manter uma nota satisfatória graças a primeira metade, realmente muito boa, e a atuações de Omar Shariff, que consegue convencer como Pedro e, principalmente, de Daniele Pecci que rouba a cena como o apóstolo Paulo. Sem sombra de dúvida, uma metade tão boa que vale pelo todo o filme.
Rick Pinheiro. Cinéfilo alagoano.
Filme foi relançado pela mesma distribuidora
e como todos os filmes da coleção, ganhou um sub-título.
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