quinta-feira, 3 de abril de 2014

ARCA FURADA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco.  

Noé (Noah).
Produção estadunidense de 2014.

Direção: Darren Aronofsky.

Elenco: Russell Crowe, Jennifer Connelly, Emma Watson, Logan Lerman, Ray Winstone, Anthony Hopkins, Douglas Booth, Nick Nolte, Kevin Durand, Frank Langella, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 3 (Kino Evolution) do Complexo Kinoplex  Maceió em 03 de abril de 2014.

Cotação

Nota: 4,5.  

Sinopse: Após a expulsão do paraíso de Adão e Eva, e o assassinato de seu filho Abel pelo irmão Caim, a humanidade, descendente deste, vive mergulhada na violência, destruindo toda obra do Criador e a si própria. Único descendente de Set, outro filho do casal original, Noé (Crowe), certa noite tem um sonho estranho. Intrigado parte com sua família para encontrar seu avô Matusalém (Hopkins). No encontro, Noé entende que o recado do Criador é que irá destruir a humanidade e quer que Noé e sua família construam uma arca e coloque nela dois animais de cada espécie. Anos depois, já com arca quase pronta e a aproximação da data da destruição, um grupo de humanos selvagens liderados pelo cruel Tubal-Cain (Winstone) descobrem a existência de Noé e sua arca.

Comentários: Mesmo reunindo um elenco estrelar que mescla indicados e vencedores do Oscar com jovens promissores de franquias teens populares (leia-se Harry Potter e Percy Jackson) sob a batuta do mesmo cara que nos presenteou com o fodástico Cisne Negro, Noé era a minha aposta para ser uma das merdas do ano. Admito que apostei errado, mas, também não estava totalmente errado. O filme tem efeitos especiais de encher os olhos, apesar de cometer o pecado rotineiro hollywoodiano de ter muitas sequências escuras que deixam o 3-D quase impercebível, algumas empolgantes sequências de ação e um elenco competente. Mas, comete o pecado gravíssimo e mortal de errar feio no roteiro.Tudo bem que pelo trailer já sabíamos que não se trata de uma adaptação fiel das passagens do Gênesis, primeiro livro da Bíblia, e que a tal de liberdade criativa iria rolar solta. O problema é que o filme se estica um pouco além da conta, se perde bastante, trazendo um Noé pessimista e até certo ponto antipático, totalmente contrário o homem de fé admirado nas três religiões monoteístas do mundo. Enfim, não chega a ser uma merda total como eu imaginava, chegando a dar uma pisa no horrível telefilme A Arca de Noé, comentando hoje de manhã. Mas, deixa muito a desejar em algo que é fundamental em qual produção: no roteiro.



Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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