= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco.
Na minha opinião, Jet Li, junto com o saudoso Bruce Lee e com o figuraça Jackie Chan forma o trio de maiores astros chineses e também das artes marciais de todos os tempos. E olhe que o páreo é duro já que desde da morte do saudoso ídolo pipocaram candidatos a vaga, alguns ótimos como Chow Yun-Fat, Sammo Hung, Yuen Biao (os dois últimos fizeram uma parceria de sucesso com Jackie Chan nos anos 80), Michelle Yeoh, Donnie Yen, entre tantos outros. Campeão de Wushu, Li estrelou nas telonas ao 19 anos de idade, com o primeiro O Templo Shaolin. inaugurando também um tipo de personagem, ou seja, um monge shaolin, que ele iria interpretara várias vezes. Quando já tinha uma filmografia respeitada em seu país, composta por clássicos como as duas continuações do seu filme de estreia, a quadrilogia Era uma Vez na China, Máscara Negra, entre outros, Li estreia em Hollywood como vilão no último filme da franquia Máquina Mortífera, onde também arrebentou com êxito em filmaços como Romeu Tem que Morrer, Contra o Tempo, O Confronto, Cão de Briga, e desperdiçaram o seu potencial em A Múmia - Tumba do Imperador Dragão e nos dois Os Mercenários, em especial, o segundo, onde só aparece na sequência de abertura.
Nesta postagem vamos comentar justamente a trilogia O Templo Shaolin, cujo os dois primeiros filmes também são os primeiros da carreira de Jet Li, que em boa parte deu vida a outros monges shaolin, em produções como na quadrilogia Era uma Vez na China, Batalha de Honra e no badaladíssimo aqui no Brasil, O Mestre das Armas. Mais rápido que um golpe certeiro de um dos monges shaolin ou heróis épicos chineses interpretados pelo talentoso ator, vamos aos comentários.
Produção de chinesa de 1982.
Direção: Xinyan Zhang.
Elenco: Jet Li, Chia Hui Liu, Ding Lan, Hai Yu, Ji Chun-Hua, Liu Huai Liang, entre outros.
Sinopse: Na China, durante período das dinastias Sui e Tang, o pai de Chieh Yuan (Li) é assasinado na sua frente. O rapaz escapa e chega ferido num templo shaolin. Após recuperado, entre uma confusão e outra, Chieh Yuan aprende a lutar kung fu. Com o passar do tempo. torna-se um monge shaolin, mas, não esquece do assassino do seu pai, e mesmo com os ensinamentos budistas a cada dia aumenta seu desejo de vingança.
Comentário: Antes de mais nada deve se esclarecido que a estreia de Jet Li nas telonas não deve ser confundida com o homônimo Templo Shaolin, de 1976, que nos 80 deu as caras nas extintas Sessão Kung Fu da Globo e Força Total da Band. Feito o devido esclarecimento, o fato é que Li estreia com tudo, mostrando todo seu talento marcial em ótimas e bem coreografadas sequências de luta. O roteiro mantêm a mesma regularidade das produções chinesas, dosando ação e humor, mas, também, com um pouco a mais da conta de conversa mole, xaropada. Apesar de ser uma produção caprichada, vale salientar que mantêm o altíssimo nível tosco das produções orientais (a sequência da morte do abade na fogueira é risível de tão mal feita e tosca). Mas, nada que prejudique o resultado final, pois, quem curte filmes de kung fu chinês está acostumadíssimo com nível tosco e se importa mais é com sequências de lutas bem coreografadas. Portanto, O Templo de Shaolin é um espetáculo de artes marciais. Um clássico deste sub-gênero que vale a pena ser descoberto.
Filme completo na versão dublada.
Produção de chinesa de 1984.
Direção: Hsin-Yang Chang.
Elenco: Jet Li, Lan Ding, Wong Chiu Yin, Qiuyan Huang, entre outros.
Blogueiro assistiu online (Youtube) em 19 de julho de 2013.
Cotação:
Nota: 1,0.
Sinopse: Duas famílias, uma somente com filhos homens que praticam kung fu ao estilo shaolin, outra somente com filhas mulheres que praticam o estilo de espada Wu-Tang vivem em lados opostos do rio, arengando. O filho mais velho (Li) e um tio se engraçam com as filhas mais velhas da outra família e faz de tudo para se aproximarem dela, algo que é facilitado quando finalmente nasce um filho homem. Mas, a união das duas famílias ocorre pra valer quando a bandidagem inventa de atacar a família das moças, que é defendida pela então família rival.
Comentário: Li volta no segundo filme da trilogia com um novo personagem. Ao contrário do primeiro filme, desta vez não interpreta um monge Shaolin, mas, o filho mais velho da família fera em kung fu. Com um roteiro infantilizado que o do filme original, com muito mais lenga-lenga, xaropada, conversa mole e um pouco menos de luta, a sequência deixa muito a desejar em comparação com o primeiro filme, chegando ao ponto de ser um pouco entediante e chatinho. A sequência final quando a bandidagem ataca a família a porrada corre solta salva o filme de ser uma merda total, mas, não de ser o mais fraco da franquia.
Filme completo na versão dublada.
Produção de Hong Kong e chinesa de 1986.
Direção: Lau Kar-Leung.
Elenco: Jet Li, Wong Chau, Yue Sing Wai, Woo Gin Keung, entre outros.
Sinopse: Ao saber que o assassino do seu pai estará dando uma festa de aniversário, o jovem aprendiz monge shaolin Zhi Ming (Li) chuta o pau da barraca e parte para a capital para se vingar do bandidão. Mas, acaba se juntando a uma moça e outro monge shaolin que também querem mandar o bandidão para a terra do pé junto.
Comentário: Depois de um segundo filme tão ruim, a trilogia encerra bem com Li voltando a fazer um monge shaolin. A xaropada aqui está presente, mas, em escalabem menor que os filmes anteriores e as sequências de luta são empolgantes, com Li cada vez mais afiado nas sequências de luta e ainda com uma interpretação razoável e competente (o único que assistir no idioma original). O roteiro mais bem elaborado tornam O Templo de Shaolin 3 o melhor da filme da trilogia.
Comentário: Depois de um segundo filme tão ruim, a trilogia encerra bem com Li voltando a fazer um monge shaolin. A xaropada aqui está presente, mas, em escalabem menor que os filmes anteriores e as sequências de luta são empolgantes, com Li cada vez mais afiado nas sequências de luta e ainda com uma interpretação razoável e competente (o único que assistir no idioma original). O roteiro mais bem elaborado tornam O Templo de Shaolin 3 o melhor da filme da trilogia.
Trailer original.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
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