segunda-feira, 22 de abril de 2013

DOMINGO MAIOR EM CLIMA RETRÔ.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. /  =  Fraco.   

Ninja  (Ninja).
Produção estadunidense de 2009.

Direção: Isaac Florentine.

Elenco: Scott Adkins, Tsuyoshi Ihara, Mika Hijii, Togo Igawa, Garrick Hagon, Todd Jensen, Miles Anderson, Valentin Ganeve, entre outros. 

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) em 22 de abril de 2013.

Conceito:

Nota: 2,5.   

Sinopse: Desde quando tinha doze anos, após a mãe abandoná-lo e o pai morrer tragicamente, o americano Casey (Adkins) foi criado numa tradicional escola ninja japonesa, chefiada pelo mestre Takeda (Igawa). Puto da vida com o estrangeiro, um belo dia, um dos alunos mais fodões, Masazuka (Ihara), num treinamento tenta mandar o ianque para a terra do pé junto, e acaba levando um pé na bunda do mestre. Caindo no mundo, Masazuka torna-se um letal ninja assassino, trabalhando para uma obscura organização criminosa. Um belo dia, resolve voltar a escola para tentar ser o próximo sensei e ganhar uma relíquia. Preocupado com a ameça do vilão, o sensei Takeda envia a tal relíquia para os Estados Unidos, confiando a Casey, sua filha Namiko (Hijii) e outros dois alunos ninjas que a leve para ser entregue e ficar sob a guarda de um professor universitário (Hagon).

Comentários: Sou de um tempo, não tão distante assim, que a sessão televisiva Domingo Maior da poderosa Rede Globo era palco dos filmes de ação B, estrelados por Chuck Norris, Charles Bronson, Jean Claude Van Damme, Steven Seagal, Dolph Lundgren e os "ninjas" Michael Dudikoff e Sho Kosugi. Imensa alegria eu tive no último sábado quando saindo de casa ouvir o anúncio de um filme intitulado Ninja, afinal, achava que se tratava de algum clássico oitentista estrelado por Kosugi. Maior foi a frustração que eu tive na madrugada de hoje ao constatar que na verdade se tratava de uma produção classe z recentíssima, estrelada pelo competente Scott Adkins, totalmente desperdiçado num filme com um roteiro péssimo, uma verdadeira colcha de retalhos de clichês exaustivamente batidos. Chega a ser irritante as sequências de lutas mal coreografadas e, principalmente, os uniformes dos ninjas moderninhos. Enfim, uma hora e meia de sono a menos e perdida a toa por um filminho classe z. Aconselho a poderosa emissora que, ao invés de tentar resgatar o clima retrô com lixos moderninhos como esse, resgate do porão aqueles filmaços de ação classe C que tanto alegraram os nossos domingos. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo. 

 
Adkins em ação.
Nem a presença do atual astro de filmes de ação B salva 
Ninja de ser um filme ruim. 

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