Na falta de ótimos lançamentos de filmes, é o jeito encarar o que chega por aqui.
Que os fãs da Saga Crepúsculo não venham de novo me xingar até o meu décimo quinto antepassado. Mas, o fato é que a franquia já vai tarde mesmo. Será um alívio para os cinéfilos, principalmente, os que residem em cidades com tão pouca salas de cinema, como aqui em Maceió. Evidente que, nem a franquia teen modinha, muito menos os fãs, têm culpa, já que responsabilizo quem gerencia as grandes redes de cinemas que atuam em nossa cidade por, deixarem passar batidos ótimos lançamentos, mesmo que sejam de semanas anteriores, e optarem por enfiar goela abaixo os lançamentos de um fim de semana fraquíssimo e sem boas novidades, como aconteceu na semana passada, quando ignoraram filmes aparentemente bons como Curvas da Vida, estrelado por Clint Eastwood, o bajuladíssmo Argo, dirigido e estrelado por Ben Afleck, e A Sombra do Inimigo, mas, deram espaço para o lixo sem graça Quatro Amigas e um Casamento, e o previsível terror A Última Casa da Rua, que conferi no domingo passado, numa sessão dupla de cinema.
Suspeitando que iria perder tempo e dinheiro, já que o filme segue a linha da comédia adulta feminista espantosamente bajuladíssima, o lixo Missão Madrinha de Casamento, entrei na sala 6 do Complexo Kinoplex Maceió para assistir Quatro Amigas e um Casamento, que narra a velha e repetida história de amigas que se reencontram para celebrar o casamento de uma delas, justamente aquela que no passado era a patinha feia rejeitada. A gordinha simpática Becky (Rebel Wilson) vai casar e chama sua amiga Regan (Kirsten Dunst, chatíssima e sem graça), para ser madrinha de casamento e organizar o casório, que de imediato liga para as também sem graça e chatíssimas Katie (a lindinha, mas sem graça Isla Fisher) e Gena (Lizzy Caplan, outra irritante e sem graça), que também irão ser madrinhas. Evidente que as três juntas, depois de um porre e muito droga na cabeça, acabam fazendo merda, e a vítima é justamente o vestido da noiva.
Admito: o filme surpreendemente superou minhas expectativas. Conseguiu ser pior do que o lixo extraordinariamente elogiado Missão Madrinha de Casamento. Além de cometer o erro imperdoável de uma comédia, ou seja, ser totalmente sem graça, Quatro Amigas e um Casamento consegue ser totalmente irritante a ponto de um pouco mais de uma hora e meia, parecer ser uma tortura sem fim. Disparado, um dos piores filmes do ano. Não perca tempo assistindo esse lixo. Nota 0,5 só pelo colírio Isla Fisher.
Depois de uma hora para me acalmar e me recompor do susto sem graça que tive, foi a vez de tentar levar uns sustos propositais entrando na sala 2 para assistir A Última Casa da Rua, estrelada pela musa teen da atualidade a gatíssima Jennifer Lawrence. Na trama, ela e a mãe que acabou de se separar (interpretada pela musa da minha infância e adolescência, Elizabeth Shue, a Ali de Karate Kid), mesmo não se bicando, vão morar no feofó de uma quase pacata cidadezinha estaduniense. O "quase" é pelo fato de oito anos atrás, um casal ter sido assassinado pela filhinha pequena, crime ocorrido justamente na última residência vizinha a onde as musas vão morar. Com já era de se esperar, a mina se engraça por Ryan (Max Thierot), justamente o único sobrevivente da tragédia e que esconde um terrível segredo, que colocará em risco não somente a amizade entre o casalzinho, como também a vida da mocinha e de sua mãe.
A Última Casa da Rua até que tem um climão de terror e dar alguns sustos, graças a trilha. O grande problema é que é um filminho totalmente previsível, com um roteiro fraquinho, que se arrasta demais, com muito blá, blá, blá para encher linguiça, e somente começando a empolgar nos últimos minutos, quando, justamente, o filme acaba. Outra bola fora da talentosa nova estrelinha Lawrence, que até se sai muito bem como protagonista, mas, que podia muito bem ter dispensado de fazer essa merda. Ao menos é infinitamente melhor que o espantosamente elogiadíssimo Inverno da Alma, que deu a Lawrence indicações a prêmios, e que o outro filme encarado na sessão dupla por esse blogueiro. Nota 3,5.
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