Anunciado como o grande retorno do mestre Norris, Resgate de Risco é um filminho morgadíssimo que contradiz toda lenda em torno do astro fodão.
Um Chuck Norris apático, lentíssimo, molenga, que não condiz em nada como o herói fodão e indestrutível dos filmes antigos, que fizeram um dos maiores fenômenos da cultura pop virtual. Pegando carona neste fenômeno atual, em 2005, o astro é escalado para estrelar Resgate de Risco, filme que demorou exatos dez anos para ser produzido, devido as inúmeras modificações no roteiro e a escolha de um astro principal, sobrando para o eterno Braddock fazer essa merda de filme, onde interpreta (força de expressão, obviamente) John Shepherd, um ex-policial, que atua como detetive particular, traumatizado por não conseguir salvar uma moça sequestrada. Obviamente, o cara não tem tempo para ficar remoendo, pois no funeral das meninas, uns caras inventam de sequestrar Elizabeth (Joanna Pacula), uma lapidora, sobrinha de um veterano no ofício, também com seus traumas, que foi sequestrado pelo bandidão escroto (Daniel Bernhardt).
Apesar de ter um pouco menos que uma hora e meia, Resgate de Risco é um filminho entediante, chatinho, arrastado demais, graças ao péssimo roteiro e um ritmo devagar quase parando. Nem mesmo o confronto entre Norris (melhor dizendo, um dublê do astro, visivelmente bem mais novo) com Bernhardt, astro de ação classe C que estrelou as três desnecessárias e nada a ver continuações de O Grande Dragão Branco. , que está péssimo, com um vilão chatíssimo, que no decorrer do filme usa toscos e caricatos sotaques.
Anunciado como o grande retorno do mestre fodão Norris, na verdade é um grande constrangimento para ele, já que trata-se de um filminho morgadíssimo, que contradiz toda lenda em torno dele e não faz jus a sua fama de durão indestrutível. Descartável e só vale conferi se for grande fã de Norris e quer prestigiar o seu trabalho. Do contrário, não perca tempo assistindo essa merda. Nota 3,5.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
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