quinta-feira, 9 de agosto de 2012

STALLONE EM SUSPENSE ELETRIZANTE.

Em D-Tox, personagem de Sylvester Stallone luta para superar seus traumas e pegar um serial killer.

As madrugadas da Globo hora ou outra pega de surpresa os cinéfilos, com um ótimo filme sumido das telinhas tanto da emissora carioca quanto das demais, sejam abertas ou por assinatura. Hoje, foi a vez do relativamente novo, já que foi produzido há exatamente dez anos atrás, D-Tox, suspense de primeira estrelado por Sylvester Stallone. Dirigido pelo mesmo diretor do terror Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado, o filme tem um roteiro muito bem escrito e traz Stallone num papel bem mais cerebral e humano do que acostumados. Com uma ótima atuação, bem acima da média, Stallone dá vida a Jake Malloy, um agente do FBI que caça impiedosamente um serial killer. Quando estava perto de pegá-lo, o psicopata assassina a noiva de Malloy, que entra na maior deprê e é enviado a uma clínica, no feofó do mundo, especializada em curar neuras de homens da lei. Só que uma série de assassinatos, bem ao estilo do psicopata, faz Malloy desconfiar que o cara seja um dos internos e basta a investigar, lutando contra o tempo para pegar o cara.

D-Tox é um filme que muita gente, inclusive fãs do eterno Rocky Balboa, torcem o nariz, achando-o chato, monótono e entediante. Particularmente, gosto bastante deste filme, pois tem todo climão de suspense, um roteiro bem escrito e muito bem conduzido por Jim Gillespie. A atuação de Stallone bem acima da média, e um bom elenco coadjuvante que inclue Tom Berenger, Jeffrey Wright, Kris Kristtoferson e o eterno T-1000 Robert Patrick, só elevam o alto nível do filme que, inclusive, não foi levado a sério nem mesmo pelos executivos do estúdio que o produziu que levou quase três anos para lançá-lo (foi filmado em 1999). Em síntese, um filmaço de suspense bem ao estilo O Silêncio dos Inocentes e similiares, que prende a atenção e envolve. Nota 9,5.

Rick Pinheiro.
Cínéfilo.



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