Bruce Wills arrebenta numa das melhores franquias da história do cinema.
Encerrando com chave de ouro a maratona de um mês, comentando a cada dia um filme estrelado por um dos astros de ação presentes em Os Mercenários 2, nada como tecer alguns comentários sobre uma franquia fodástica, que está entre as melhores da história do cinema. Trata-se da quadrilogia (até agora, já que o quinto filme estreia no próximo ano) Duro de Matar estrelada por Bruce Wills que arrebenta na pele do fodástico John McClane, um personagem ícone do cinemão de ação que já figura entre os personagens mais inesquecíveis da sétima. Admito que desde que inaugurei este blog venho adiando os comentários desta quadrilogia composta de filmes tão excepcionais, praticamente um empate técnico entre eles, que fica difícil não me empolgar e cair no exagerismo. Mas, é inegável que Duro de Matar é um franquia, até agora, dura de ser superada, já que não tem sequer um filminho mediano, graças, principalmente, ao carisma de seu astro principal, que simplesmente, dá um show tanto de bom humor como também nas cenas de ação surreais, que a cada filme, arrancam involuntárias e inevitáveis gargalhadas.
A estreia foi em grande estilo. Em Duro de Matar, de 1988, somos apresentados a John McClane, policial de Nova Iorque que vai a Los Angeles, na noite de natal, tentar reatar com sua esposa Holly (Bonnie Bedelia), vice-presidente de uma multinacional. Mas, um bando de terroristas, liderados pelo cínico e cruel Hans Gruber (Alan Rickman), invade o prédio e toma como reféns todos os que estavam confraternizando, inclusive Holly. Eles não contavam que seus planos iriam por água baixo, pela presença do penetra McClane, que sozinho, vai detonando com eles, um por um. Dirigido de forma explêndida por John McTiernan, o primeiro filme da franquia é um divisor de águas no gênero de ação, que até hoje bebe na sua fonte, originando vários similares.
O filme tem um roteiro excepcional, que ganha ainda mais força graças a competente direção e um elenco afiado. Wills está perfeito no filme que marcou o seu estouro como astro, com um personagem divertidíssimo, com senso de humor e um pouco mais humano (o cara termina o filme todo fodido, sangrado rios) que os durões de pouca palavras e quase idestrutíveis que na época pipocavam nas telonas. Mas, o grande destaque, sem sombra de dúvida, é Alan Rickman, que rouba a cena como o vilão, até agora, o melhor e mais inesquecível de toda carreira. Outro também que rouba a cena é Willian Atherton, como um jornalista sensacionalista e mala sem alça. Com ação frenética do começo ao fim, Duro de Matar é um filmaço excepcional, um inesquecível clássico do cinemão de ação, que para mim, continua sendo o melhor de uma franquia só com filmaços excepcionais. Nota 10,0 é pouca.
Evidente que o filme arrebentou nas bilheterias. E fazer uma continuação de um filmaço tão perfeito seria uma missão quase impossível. Desafio que o diretor Renny Harlin e o astro Bruce Wills toparam em 1990. O resultado foi supreendente já que Duro de Matar 2 consegue ser tão bom quanto o primeiro filme, perdendo para este, apenas por um pequeno detalhe chamado Alan Rickman. Com muito mais ação frenética que o filme original, a trama se passa mais uma vez no natal. Num aeroporto em Washington, McClane só queria recepcionar sua esposa e levá-la para casa para um tradicional natal em família. Só que ele percebe uma movimentação estranha de um grupo paramilitar no aeroporto, que resolve fazer um ataque terrorista no local, no intuito de resgatarem com segurança, um ditadorzinho de merda (Franco Nero), que foi preso e extraditado para os Estados Unidos. Mais um grupo de malvadões que se ferra por não contar com o elemento surpresa John McClane.
Duro de Matar 2 tem um roteiro bem mais caprichado e recheado que o original, com muito mais ação, que o diretor Harlin explorou muito bem, nos presenteando como sequências eletrizantes e excepcionais, que superam o filme anterior. Wills está bem mais a vontade no personagem e esbanja, ao mesmo tempo, simpatia, carisma e também aptidão para as sequências de ação. Outro clássico inesquecível do gênero, que como o primeiro, deve ser visto e revisto milhares de vezes, sem perder o impacto empolgante que nos causa. Outro filmaço fodástico, onde a nota 10,0 é pouca.
Dois filmaços tão excepcionais e únicos só aumentaram o desafio dos roteiristas em manter o clima. Em 1995, o diretor John McTiernan volta a franquia como o também surpreendente Duro de Matar - A Vingança, graças a um roteiro elaborado, que coloca McClane não somente para dá porrada, mas, também usar o raciocínio. Já devidamente apresentado nos filmes anteriores, Duro de Matar - A Vingança já começa no pique total, com um ataque terrorista em Nova Iorque, onde o responsável que se auto-denomina Simon (Jeremy Irons) exige e coloca o policial McClane, num joguinho repleto de charadas, a fim de descobrir onde estão as outras bombas a tempo de não serem detonandas. Correndo contra o tempo. McClane desta vez não está sozinho, contando com a ajuda de Zeus (Samuel L. Jackson), um comerciante do Harlem. Mas, por trás de uma suposta vingança, já que Simon é irmão de Hans, que McClane jogou pelos ares no final do primeiro filme, existe um roubo milionário de barras de ouro.
A partir deste filme, a franquia perde um pouco o status de clássicos inesquecíveis. Mas, ao contrário do que se possa imaginar, Duro de Matar - A Vingança é um filmaço de ação de primeiro, com um enredo muito bem desenvolvido, que dosa perfeitamente a ação e o suspense. O perfeito e divertido entrosamento entre Wills e L. Jackson é o ponto forte deste filme que mantém o ótimo nível da franquia, e recebe também a nota 10,0. Filmaço de ação de primeira, que, como os demais da franquia, merece ser visto e revisto, sem perder o brilho empolgante.
Com a enxurrada de tanto ícones dos anos 80 voltando as telonas na segunda metade da primeira década do século XXI, John McClane não poderia ficar de fora. Coube ao diretor Len Wiseman, da franquia Anjos da Noite e atualmente em cartaz com o remake O Vingador do Futuro, tirar John MacClane em grande estilo, no eletrizante Duro de Matar 4.0. O roteiro, mais uma vez muito bem elaborado, coloca o velho McClane perfeitamente adaptado aos novos tempos, sem perder seu caráter fodástico, muito pelo contrário, só elevando o seu status, desta vez enfrentando um grupo de terroristas cibernéticos que causam o caos nos States. Como no filme anterior, McClane não está sozinho, já que tem que escoltar e proteger um jovem hacker (Justin Long), que irá ajudá-lo, com seus conhecimentos internauticos a impedir os malvadões da vez. Com ação frenética e as ações mais mirabolantes de toda série, o filme perde em comparação aos dois primeiros filmes da série e supera ligeiramente o filme anterior. Apesar disso, Duro de Matar 4.0 é outro filmaço de ação de primeira qualidade, que mantém a mesma nota 10,0 dos demais filmes da franquia.
John McClane voltará no próximo ano em um novo filme da franquia. De acordo com a sinopse divulgada na internet, o durão agirá fora dos Estados Unidos, na Rússia. Se no último filme, a filha de McClane foi raptada pelos terroristas, quem agora se mete numa fria é seu filho Jack (Jai Courtney, com muito mais destaque no trailer que o próprio Wills, como você pode conferir no final desta postagem), que será feito prisioneiro de um poderoso líder russo (Sebastian Koch). O pai fodástico irá resgatar o filhão e juntos irão detonar contra a bandidagem, lutando para salvar o mundo. Se o novo filme manterá o mesmo nível da franquia, a ponto de também receber a mesma nota altíssima dos seus antecessores, só saberemos em fevereiro do próximo ano, data prevista para a estreia. O certo é que só o fato de McClane ainda está na ativa, nos deixa muitos animados para conferir suas novas peripéciais fodásticas. Enquanto isso, vale a pena ver e rever infinitas vezes, os quatro filmes já produzidos.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
Trailer original do primeiro Duro de Matar.
Trailer original de Duro de Matar 2.
Trailer original de Duro de Matar - A Vingança.
Trailer de Duro de Matar 4.0.
Trailer do inédito Duro de Matar 5.
Legal demais! Mal posso esperar pelo 5º filme! http://goo.gl/FbyXS
ResponderExcluirEu também, Clarissa Toledo!
ExcluirMuito obrigado pelo comentário! Nos visite sempre! Seja sempre bem-vinda!
Bjos! Fica com Deus!