Swank e Butler formam um casal carismático em romance com ideia criativa.
Zapeando pela TV nesta madrugada, na falta de opção, resolvi encarar P.S. Eu Te Amo, filme do gênero romântico muito comentado, que assistir pela primeira vez hoje, na tela do canal fechado TNT. Literalmente, logo de cara, só surpreendido com um carismático e divertido casal de protagonistas formado pela Menina de Ouro Hillary Swank e pelo rei Leônidas de 300, Gerard Butler, numa divertida sequência de abertura, esbanchando perfeitos entrosamento e química entre eles. Pena que o casal carismático é desfeito logo após os créditos iniciais, e aparecem em poucas cenas juntas, já que o personagem de Butler parte desta para a melhor. E justamente a partida repertina do moço, que está a outra surpresa do filme, ou seja, a criatividade do seu roteiro, onde mostra os pombinhos Holly (Swank) e Gerry (Butler) que formam um casal como outro qualquer, ou seja, que tem suas crises, mas se amam para valer. Mas, aí a inevitável para todas nós inventa de separar o casal, vitimando Gerry com um tumor fatal, deixando Holly na maior deprê. Até que no seu aniversário de trinta anos, inesperadamente, a moça começa a receber cartas que o finado planejou criativamente antes de partir, para serem entregues a partir daquela data. Cada uma desta carta fará com que Holly sai da deprê e busque se recuperar da imensa dor da perda.
Apesar do enredo muito criativo, que foge do convencional, mesmo com um tema difícil de ser abordado, o filme é um pouco arrastado, tornando-o em alguns momentos cansativo. Fora isso, é inegável que o filme consegue prender a atenção, e não ser tão deprê, mesmo tratando de algo tão delicado que é a dor do luto, graças principalmente a Swank, com uma ótima atuação à altura do seu talento. A química entre ela e Butler, que também está ótimo, é perfeita, e junto com a ideia original, que não carrega tanto no drama, dando umas pitadas de humor, é que consegue prender a nossa atenção. Em síntese, um filme romântico e bonitinho, que com certeza, deve arrancar as lágrimas e os suspiros dos mais românticos. Nota 6,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
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