Emocionante clássico dirigido por Steven Spielberg, completa hoje trinta anos do seu lançamento.
Como o tempo passa depressa. Hoje, meu primeiro filme hollywoodiano que assistir no cinema, o clássico E.T. - O Extraterrestre, completa trinta anos de seu lançamento nos cinemas norte-americanos (na época, o filme só estreiou por aqui, no natal daquele longínuo ano de 1982). Tenho um carinho especial por este filme, que assistir com meu pai na tela do saudoso Cinema São Luiz, no Centro de nossa capital alagoana, que está na lista dos cinco melhores filmes que eu assistir em toda minha vida. Todo mundo conhece a trama deste filmaço, que inexplicável e absurdamente anda sumidíssimo da programação televisiva brasileira, mesmo tendo sido exibido pouquíssimas vezes, mas vale a pena relembrar.
Um extra-terrestre chega ao nosso planeta e de cara tem que fugir de agentes do Governo, indo parar numa casa de uma família, sendo encontrado pelo filho do meio Elliot (Henry Thomas, excepcional). O garoto faz amizade com o ser e aos poucos, seus irmãos Michael (Robert Naughton) e a figuraça Gertie (Drew Barrymore, roubando a cena, com um show e melhor atuação de sua carreira, mesmo com apenas cinco anos de idade), descobrem e acolhem o inusitado visitante. Só que os tais agentes do Governo, liderados por Keys (Peter Coyote), descobrem que a família acolheu o visitante inter-planetário, e Elliot, juntos com seus irmãos e amigos (um deles interpretado por C. Thomas Howell, o protagonista da comédia teen oitentista Admiradora Secreta), farão de tudo para proteger o visitante.
Com um roteiro muito bem escrito, o mestre Spielberg nos presenteia com uma verdadeira obra-prima da sétima arte, com um filme empolgante, divertido e emocionante, com um elenco afiadíssimo e uma excepcional trilha do mestre John Williams. Um filmaço tão bem realizado, repleto de sequências antológicas e inesquecíveis, agradou aos membros da Academia, que indicou o ao Oscar em nove categorias, incluindo Melhor Filme (perdeu injustamente para o também excepcional Gandhi), premiado com quatro estatuetas: Melhor Trilha Sonora, Melhor Efeitos Especiais, Melhor Efeitos Sonoros e Melhor Som. Também injusta a não indicação para os pirralhos Henry Thomas e, principalmente, a fofinha e ladra de cena, Drew Barrymore, pelas suas surpreendentes atuações. Mesmo sendo tão novinhos, a dupla de pirralhos arrebenta e ofusca todo o elenco adulto.
Sensível, emocionante, cativante, divertido e empolgante, E.T. - O Extraterrestre é uma obra-prima da sétima arte, que o tempo não apagou e jamais apagará, e que precisa ser descoberta pela nova geração. Filmaço obrigatório na coleção de todos os cinéfilos e disparado o melhor filme da excepcional filmografia do mestre Spielberg. Para mim, junto com O Garoto de Charles Chaplin, é o melhor filme de todos os tempos. Nota 10,0 dada infinitas vezes.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
Uma das inesquecíveis e antológicas sequências do aniversariante
E.T. - O Extraterrestre.
Drew Barrymore rouba a cena e emociona na melhor atuação de sua carreira.
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