Filmes.
Durão e chapadão.
Não canso de dizer neste blog que sinto saudades dos bons tempos da sessão Domingo Maior, da Rede Globo, onde eram exibidos clássicos oitentistas do cinemão de ação classe "B". Mas, nem tudo está perdido, pois a emissora, hora ou outra, exibe não aqueles divertidos filmaços, mas produções recentes tão limitadas e divertidas quanto àquelas. Na falta de Chuck Norris, Charles Bronson, entre outros durões que andam sumidíssimos da telinha, astros da porrada como Jet Li, Jason Statham e Dolph Lundgren, entre outros, substituem quase à altura. Lundgren, aliás, deu as caras na sessão dominical global, no último domingo, com o tosco mas divertido Comando Vermelho, filme que ele também dirigiu, produziu e escreveu o roteiro. Na trama, Lundgren é Joe, um tiozão maconheiro, baterista de uma banda de rock russa, que fará a abertura do show beneficente de uma pop star teen norte-americana, interpretada pela lindíssima, mas ilustre desconhecida Melissa Smith. Só que meia-dúzia de psicóticos ex-soldados soviéticos inventa de acabar com a festa, fuzilando alguns figurantes e ainda tomando como reféns, o presidente russo (Hristo Shopov, o Pilatos de A Paixão de Cristo, de Mel Gibson), suas duas filhas adolescentes, o embaixador norte-americano e meia-dúzia de figurantes. O brucutu, durão e chapadão, se une a um segurança do presidente e juntos vão com tudo para cima dos vilões, antes que os mesmo mande todos para os ares. Filminho de ação B, com o mesmo enredo a la Duro de Matar, Morte Súbita e tantos outros filmes do gênero, que consegue divertir e ainda por cima arrancar risadas de alguns absurdos apresentados (Lundgren como roqueiro tiozão é algo, ao mesmo tempo, tosco e impagável), ou seja, um prato cheio para os fãs do gênero. Nota 7,5.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário