Durões infiltrados.
Ainda no clima do filmaço Os Infiltrados que assistir no começo da semana passada, lembrei de alguns filmes, não tão bons quanto a produção de Scorcese estrelada por Leonardo Di Caprio e Matt Damon, onde ícones do cinemão de ação interpretam homens da lei que se infiltram no meio da bandidagem para detornar com eles. Em comum, além de ser estrelados pelos ícones brucutus, é que todos os filmes são produções "B", não são as melhores da filmografia dos respectivos durões, com roteiros que deixam bastante a desejar, onde as formas como eles se infiltram são patéticas, como se fosse fácil ingressar numa associação criminosa e com um pouco menos de ação que os outros filmes estrelados por cada um deles. Sem perder tempo, vamos aos comentários destas pérolas.
Ainda no clima do filmaço Os Infiltrados que assistir no começo da semana passada, lembrei de alguns filmes, não tão bons quanto a produção de Scorcese estrelada por Leonardo Di Caprio e Matt Damon, onde ícones do cinemão de ação interpretam homens da lei que se infiltram no meio da bandidagem para detornar com eles. Em comum, além de ser estrelados pelos ícones brucutus, é que todos os filmes são produções "B", não são as melhores da filmografia dos respectivos durões, com roteiros que deixam bastante a desejar, onde as formas como eles se infiltram são patéticas, como se fosse fácil ingressar numa associação criminosa e com um pouco menos de ação que os outros filmes estrelados por cada um deles. Sem perder tempo, vamos aos comentários destas pérolas.
O primeiro foi o clássico oitentista do gênero Jogo Bruto, estrelado por Arnold Schwarzenegger que interpreta um ex-agente do FBI, que atua como xerife numa cidadezinha, que é procurado pelo seu ex-chefe para se infiltrar na mafia de Chicago e detornar com a bandidagem, responsável pelo assassinato do seu filho enquanto protegia uma importante testemunha contra o mafioso. O enredo é fraco e o filme em si é muito paradão, mas se salva pela ícones sequência final de ação onde Arnoldão, bem ao estilo dos brucutus dos anos 80 de um exército de um homem só detorna um batalhão de bandidos ao som de Satisfaction dos Rolling Stone. Em síntese, um filminho de ação que apesar de ser bem abaixo da média da época consegue divertir. Nota 7,0.
Em 1991 foi a vez de Chuck Norris se infiltrar na máfia no regular Hitman - Disfarce perigoso. Norris "interpreta" (obviamente é força de expressão) o policial Cliff Garret que é traído por seu parceiro corrupto e por pouco escapa da morte. Dado como morto, Garret não somente assume uma cabeleira longa e tosca, mas também a falsa identidade de Danny Grogan, se infiltrando na máfia e detornando, e ainda arranja tempo para ensinar alguns truques de caratê a um pirralho que vive tomando bifa do seu violento padastro. Como no filme do brucutu Schwarzenegger, Hitman é um filminho fraco, que peca pelo fraquíssimo roteiro (aqui taambém infiltrado entra facilmente na máfia) e um ritmo lento, com poucas sequências de ação. Não é o pior filme de Norris, mas também não é o melhor, pois é bem mais lento e inferior a outras produções estreladas pelo mítico astro. Nota 5,0.
Curiosamente, anos depois um piloto para uma série que não foi produzida, , com Norris no elenco, foi lançado em home vídeo por aqui, com o título de Hitman - Juramento de Morte, passando uma falsa imagem de ser continuação daquele filminho (exibido na Globo como A Guerra de Logan, tradução literal do título original). O infiltrado da vez não é Norris, mas um sobrinho seu, interpretado pelo ilustre desconhecido Eddie Cibrian, um rapaz durão, com poderes extra-sensoriais (algo que inexplicavelmente some na segunda parte do filme) que se infiltra na bandidagem que anos antes matou toda sua família. Um telefilme interessante, com razoáveis sequências de ação, mas se perde num roteiro bobo e fraco. e por erros patéticos na edição (nas sequências de treinamento e ação é nítidamente claro que são dublês e não atores que saem na porrada, principalmente o de Norris, bem mais novo e alto que o astro. Vale pela curiosidade de ver Norris, numa das cenas de sua carreira que mais justifica as famosas verdades sobre ele, onde o seu personagem Jake absurdamente atravessa o para-brisa de um carro em movimento e manda o vilão para a terra do pé junto. Nota 6,5.
Outro que deu vida a um infiltrado foi o baixinho belga Jean Claude Van Damme no mega sucesso da sua fase inicial de carreira Garantia de Morte. Ele interpreta o policial Louis Burke que mesmo depois de prender um perigoso e famoso psicopata é recrutado pelo procurador geral Tom Vogler (George Dickerson) para se infiltrar num presídio, onde os presos estão morrendo misteriosamente, tendo seus órgãos arrancados, num tosco esquema de tráfico de órgãos. Tudo ia bem na investigação de Burke, até que o psicopata que ele prendeu é transferido para o presídio, comprometendo o seu disfarce. Um dos filmes mais fraco da fase inicial da carreira de Van Damme, mas que mesmo assim, ainda consegue se sobressai sobre boa parte de sua lamentável filmografia atual. Nota 7,0.
Outro que se infiltrou num presídio foi o agente do FBI Sacha, "interpretado" (obviamente força de expressão) por Steven Seagal no filiminho "B" de ação, do comecinho da sua atual fase rechochunda No Corredor da Morte, de 2002. Infiltrado numa quadrilha, o cara é preso junto com Nick Frazier (o rap Ja Rule) em Alcatraz, que no filme acabou de ser reaberta. A rotina é quebrada quando um grupo terrorista inventa de invadir a prisão para resgatar um prisioneiro que está prestes para ser condenado, que roubou milhões em ouro e escondeu Deus sabe onde. Apesar do tosco roteiro, numa trama sem nexo e repleto de furos (chega ser irritante o fato dos caras entrarem no presídio com muito tiro e explosão e ninguém que se encontra dentro ouvir um barulhinho sequer e o fato do personagem de Seagal, do nada, organizar os presos para lutarem contra os terroristas, entre outros erros toscos e patéticos), o filme está bem acima da atual filmografia do canastrão, repleta de produções ruins. Nota 3,5.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
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