Filmes.
Louca adrenalina em dose dupla.
Falando em Jason Statham, impossível não lembrar da franquia Adrenalina que são os dois filmes de ação mais loucos e com ritmo frenético da história do cinema, onde o carequinha, literalmente falando, corre feito um louco e bota para fuder, pelo motivo nobre de salvar a sua vida. Esqueçam qualquer coerência no roteiro de ambos os filmes pois, como já disse acima, os filmes são muito loucos, mas, em compensação, o que não faltam são sequências eletrizantes e surreais, regadas a heavy metal, com muita ação e humor sarcástico, que ganham força com as excepcionais montagem e fotografia. Statham, simplesmente arrebenta, num desempenho, principalmente interpretativo, bem acima do normal e mostra que não é a toa que se firma, cada vez mais, como o autêntico astro de ação do novo milênio.
A louca corrida pela vida do herói que na verdade não é nenhuma flor que se cheire, começou em 2006. Adrenalina já inicia num ritmo frenético, sem nenhuma explicação, com Chev Chelios (Statham), acordando de um desmaio e descobrindo logo de cara que foi envenenado com um toxina que o mata instanteneâmente, caso ele não mantenha ativaço. Para manter o coração batendo no ritmo certo, o cara de nome invocado se vira nos 30, correndo atrás (como já disse acima, literalmente falando) da bandidagem, para pegar o antídoto e, evidentemente, metendo porrada para tudo que é lado. Com um ritmo alucinante e história surreal, Adrenalina é um filmaço nota 10,0, com ação initerrupta e que, além de empolgar, arranca gargalhadas facéis dos absurdos que são apresentados. Criativo e envolvente, disparado é um dos melhores filmes de Statham e de quebra, ainda figura entre na lista do melhores filmes do gênero. Show de bola!
Já o segundo filme, Adrenalina 2 - Alta Voltagem, de 2009, continua no mesmo pique e começa justamente onde o primeiro terminou, com a sobrevivência absurda de Chelios de uma queda livre de um helicóptero, sendo resgatado imediatamente por mafiosos chineses que imediatamente roubam o seu coração para dar ao seu poderoso chefe e colocam num lugar do coração do anti-heróis, pasmen caro internauta, uma bateria. Mais uma vez, literalmente falando, o cara tem que correr bastante e botar para fuder para se safar, se virando nos 30, para dar uma carregadinha no tal aparelho, seja levando choque de alta tensão e até dando uns pegas no meio da rua numa velhota desavisada que cruza o seu caminho. Apesar da ritmo e das loucuras absurdas e surreais permanecerem, o filme dar um pouquinho mais de ênfase ao humor sarcástico, fazendo do filme uma quase uma sátira, o que tirou um pouco o seu brilho. Mesmo assim, o filme é divertídissimo, com Statham ainda mais hilário no personagem, se metendo em situações ainda mais bizarras e absurdas. Em síntese, um filmaço divertido e empolgante. Nota 8,5.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário