Dois filmaços perdidos no final da madrugada.
Nesta madrugada, zapeando pelos canais fui supreendido com mais uma eventual liberação do sinal do canal Max HD. A supresa ainda foi maior, já que logo após o horrível A Fogueira das Vaidades, filminho tosco de merecido fracasso, estrelado por Tom Hanks, Melanie Grifith e Bruce Wills, dois filmaços das antigas, de épocas diferentes, foram exibidos, aos quais passo a comentar a partir de agora.
Para quem não sabe ou não lembra, o prestigiado ator e diretor Clint Eastwood, antes de nos presentear com algumas obras primas fazia esta jornada dupla nos filmes de ação que estrelava. Caso do empolgante Impacto Fulminante, produção de 1983, quarta e penúltima aventura do mítico policial de São Francisco, Dirty Harry, que com seus métodos controvérsios, porém, eficazes, detona com a bandidagem. Cansados de tanta polêmica e para acalmar os ânimos mais exaltados, seus superiores o enviam para a um ensolarado balneário californiano, para tentar encontrar alguma ligação com um misterioso crime que mandou para terra do pé junto, um carinha com um tiro nos bagos. Lá, ele conhece a artista plástica Jennifer Spencer (Sondra Locke, na época esposa de Eastwood), uma mulher que após ser violentada, junto com a irmã, por um grupo de tarados, resolve eliminar um por um, começando pela tal vítima com os cunhões estourados no começo do filme.
O filme tem um bom roteiro e um ritmo eletrizante, principalmente nas tramas paralelas (a sequência onde Dirty Harry encara a bandidagem na lanchonete onde ele costuma tomar o seu café da manhã, com direito a dizer sua mais célebre frase, é marcante). Eastwood tem ótima atuação tanto como ator, onde demonstra está bem a vontade no personagem, como diretor, nos presenteando com ótimas sequências de ação. Apesar de não ser o melhor filme da franquia, Impacto Fulminante é um filmaço de ação que não envelheceu com o tempo. Um clássico do cinemão de ação que já mostrava o talento duplo de Eastwood. Para ser visto e revisto sem se tornar chato. Nota 8,0.
Depois da bandidagem ser ferrar com os tiros certeiros de Dirty Harry e da vingativa Jennifer, foi a vez da emissora por assinatura resgatar o excelente supense A Rede, produção de 1995, estrelada por Sandra Bullock, após o estouro de Velocidade Máxima. A linda e talentosa atriz interpreta a pacata Angela Bennet, uma especialista em corrigir sistemas de informática, que passa por poucas e boas, quando recebe um disquete que revela graves segredos de pessoas poderosas e passa a ser perseguida impiedosamente, algo que numa sociedade informatizada como a nossa pode detornar para sempre com uma pessoa. Sem identidade e tida como bandida foragida, a jovem tem que correr contra o tempo para salvar a sua pele e ainda recuperar a sua identidade. Um suspense eletrizante na dosagem certa, com um ritmo frenético, um roteiro muito bem escrito e repleto de reviravoltas, que prende a nossa atenção do começo ao fim, e ótimas atuações.
Bullock mostra aqui que tem cacife e carisma para estrelar uma produção, num dos primeiros filmes como protagonista. Seus colegas de elenco, boa parte ilustres desconhecidos, não ficam atrás e nos brindam com atuações razoáveis. Injustamente sumido da programação das emissoras naicionais, A Rede é um filamço que merece ser descoberto, visto e revisto. Um dos melhores filmes estrelados por Sandra Bullock, com ação e suspense na medida certa. Imperdível. Nota 9,5.
Curiosamente, exatos onze anos após a sua produção, este filmaço eletrizante ganhou uma continuação horrenda lançada diretamente em home vídeo, A Rede 2.0, onde a esforçada e lindinha atriz televisiva Nikki Deloach, interpreta Hope Cassidy, outra especialista em computadores que ver sua vida virar pelo averso, após o trampo dos sonhos ir por água abaixo, e se metendo na mesma roubada que a personagem de Bullock no filme original, fugindo dos misteriosos perseguidores pelas ruas de Istambul. Este sim, um filme que merece o ostracismo, já que é uma merda tão grande que está entre as piores continuações de todos os tempos, que praticamente repete a mesma trama do filme original, mas sem o mesmo brilho, numa produção classe "z". Um lixo nota que só recebe nota 0,5 pelo esforço da lindinha protagonista. Em síntese, uma bosta que deve ser ignorada e totalmente esquecida.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
Bullock mostra aqui que tem cacife e carisma para estrelar uma produção, num dos primeiros filmes como protagonista. Seus colegas de elenco, boa parte ilustres desconhecidos, não ficam atrás e nos brindam com atuações razoáveis. Injustamente sumido da programação das emissoras naicionais, A Rede é um filamço que merece ser descoberto, visto e revisto. Um dos melhores filmes estrelados por Sandra Bullock, com ação e suspense na medida certa. Imperdível. Nota 9,5.
Curiosamente, exatos onze anos após a sua produção, este filmaço eletrizante ganhou uma continuação horrenda lançada diretamente em home vídeo, A Rede 2.0, onde a esforçada e lindinha atriz televisiva Nikki Deloach, interpreta Hope Cassidy, outra especialista em computadores que ver sua vida virar pelo averso, após o trampo dos sonhos ir por água abaixo, e se metendo na mesma roubada que a personagem de Bullock no filme original, fugindo dos misteriosos perseguidores pelas ruas de Istambul. Este sim, um filme que merece o ostracismo, já que é uma merda tão grande que está entre as piores continuações de todos os tempos, que praticamente repete a mesma trama do filme original, mas sem o mesmo brilho, numa produção classe "z". Um lixo nota que só recebe nota 0,5 pelo esforço da lindinha protagonista. Em síntese, uma bosta que deve ser ignorada e totalmente esquecida.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
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