domingo, 27 de novembro de 2011

SUSPENSE DE PRIMEIRA, COM MORGAN FREEMAN.

Filmes.
Suspense de primeira, com Morgan Freeman.

Além de ser um excelente ator, Morgan Freeman é um dos que mais trabalham em Hollywood, sempre emendando um filme no outro, sem se tornar cansativo ao público, que geralmente é brindado com uma ótima atuação. Seja como presidente dos Estados Unidos (no chatíssimo Impacto Profundo), prisioneiro (o excepcional, mas sumido das telinhas Um Sonho de Liberdade), ex-membro da CIA (o recente RED - Aposentados e Perigosos) e até mesmo como Deus (Todo Poderoso e sua desnecessária e tosca continuação A Volta do Todo Poderoso), geralmente Freeman dar um toque especial, o que torna cada personagem tão importante quanto os demais. Com uma galeria tão extensa e diversificada de personagens, particularente, um me chama atenção: o psicológo forense e detetive Alex Cross, que Freeman interpretou brilhantemente, em duas ocasiões. Uma delas, Na Teia da Aranha, será exibida hoje, no Domingo Maior da Rede Globo.

Porém, sua estreia como este interessante personagem foi 1997, no eletrizante Beijos Que Matam, onde Cross investiga o desaparecimento de sua sobrinha, de um campus universitário e acaba descobrindo que outras mulheres também desapareceram da mesma maneira. Uma delas, a médica Katie McTiernan (Ashley Judd, ótima), consegue escapar do sequestrador psicótico. Os dois unem força e correm contra o tempo para encontrar a jovem e outras mulheres desaparecidas, antes que o pior aconteça. Suspense envolvente de primeira, com excelentes atuações e um roteiro excepcional, que figura não somente na lista dos melhores filmes de Freeman e Judd, como também do gênero. Uma pena que este seja mais um filmaço que esteja sumido da programação das emissoras televisivas brasileiras. 

Apesar de ser produzido posteriormente, precisamente quatro anos depois, a trama de Na Teia da Aranha se passa anos antes da mostrada em Beijos Que Matam. Desta vez, Cross luta contra o tempo, em mais uma eletrizante e intrigante investigação, para descobrir quem é o psicopata que planeja e executa suas ações com a precisão de uma aranha tecendo sua teia e que, desta vez, acaba de sequestrar a filha de um importante senador. Apesar de ligeiramente inferior ao seu antecessor, o filme tem um ótimo roteiro e mantem todo climão e excelente nível, sendo tão bom quanto a estreia do personagem na telonas. Em síntese, um filmaço que merece ser conferido. Imperdível!

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.



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