quinta-feira, 11 de agosto de 2011

MINHA PRIMEIRA SESSÃO DUPLA NO KINOPLEX.

Filmes.
Minha primeira sessão dupla no Kinoplex.


Era questão de tempo para voltar a encarar uma sessão dupla de cinema, em especial, em casa nova. Com a diminuição do número de salas exibindo os blockbusters Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2 e Capitão América, e as opções variadas de lançamentos, finalmente, encarei na tarde de ontem uma sessão dupla no Complexo Kinoplex Maceió, com dois divertidos filmes que passo a comentar a partir de agora.

DE VOLTA A INFÂNCIA.

Comecei minha primeira sessão dupla no Kinoplex, deixando a vergonha de lado e encarando a aventura infantil Os Smurfs, versão para o cinema de um desenho que eu amava quando era criança, fato este que me deixou ansioso para assistir uma mega-produção infantil, estrelada pela galera azul.

Apesar da minha empolgação, hesitei um pouco em ir ao cinema  assisti-lo e confeso que entrei um pouco envergonhado na sala do cinema. Afinal, não é comum um homem com seus abafe o caso anos ir sozinho ao cinema, assistir a um filme infantil. Para a minha supresa, a maioria massacrante da sessão das 14:10, da sala 3 do Kinoplex, era de espectadores jovens e adultos (espantosamente, a sessão tinha apenas aproximadamente dez crianças), o que me fez deixar a vergonha de lado e embarcar numa boa na aventura.

A trama começa com a vila dos Smurfs sendo invadida pelo terrível Gagamel. Na fuga, um pequeno grupo de Smurfs, incluindo o líder Papai Smurf, segue o Desastrado e acabam passando para o nosso mundo, saindo no Central Park, em Nova Iorque. O vilão e seu figuraça gato Cruel os perseguem pelo portal. É apenas o começo de uma divertida e empolgante aventura vivida pelo sexteto de figurinhas fofas azul.

O filme é uma excelente  e divertidíssima aventura infantil, com enredo empolgante e tiradas engraçadíssimas que não poupa de satirizar nem mesmo os próprios Smurfs, como por exemplo, a irritante música cantada por eles. Apesar da Vila dos Smurfs aparecer pouquíssimo e toda aventura ocorrer em nosso mundo, nos dias de hoje, a trama é envolvente, agradando e divertindo tanto a criançada como os marmanjos que cresceram assistindo as aventuras de Papai Smurf e sua turma, no Xou da Xuxa.

Os efeitos especiais são um show à parte. Destaque para a perfeita criação da Vila dos Smurfs e de um gato Cruel, idêntico a um bichano de verdade. Impressiona o realismo e também as engraçadas expressões faciais do gatuno de estimação do vilão. Quanto ao 3-D funciona, mas nada que impressione, sendo um daqueles filmes que empolga em qualquer formato.

E falando no vilão, a caracterização é impressionante. Apesar de assistir em versão dublada, é inegável que Hank Azaria (que dubla originalmente o Moe do seriado Os Simpsons) rouba a cena, com uma divertida interpretação do figuraça Gargamel. Boa parte das situações engraçadas do filme tem o tosco vilão como protagonista.

Particularmente, o único ponto negativo do filme é o fato do Robusto, smurf favorito quando eu era criança,  não está entre o sexteto central, sendo reduzido a um mero coadjuvante. Mas, mesmo assim, é um defeito pequenino, que não tira o brilho desta empolgante aventura.

Com um roteiro excepcional e efeitos especiais de cair o queijo, Os Smurfs é uma excelente aventura infantil que empolga, diverte e até emociona, crianças de todas as idades. Sugiro que deixem a vergonha de lado e não deixem de conferir este divertido filme. Imperdível mesmo!

Confira o trailer:




 COADJUVANTES QUE ROUBAM A CENA.

Após meia-hora de intervalo, foi a vez de entrar pela primeira vez na sala 2 do Complexo e assistir a comédia Quero Matar Meu Chefe. Particularmente, não fui muito empolgado assistir este filme, já que a ideia não é nada original, pois o tema central - chefe odiável x empregado cansado de humilhação - já foi trabalhado exaustivamente no cinema, principalmente na década de 80. Sem falar que mais um vez o filme tem como protagonistas três amigos aloprados, como nos dois Se Beber, Não Case!.

Desta vez um trio de Manés, amigos de infância, sofrem o horror nas mãos dos seus respectivos chefes detestáveis. Uma bela noite tomando sua cervejinha, surge a ideia de eliminar, literalmente falando, os seus carrascos. Para isso buscam a ajuda de um tosco ex-presidiário que, ao invés de fazer o serviço, pega o dinheiro dos trouxas e torna-se uma espécie de consultor de assassinato. Evidente que os crimes nas mãos dos três patetas não sai como foi planejado.

Supreendentemente o filme é divertido e chega até ser original, superando todos os seus antecessores com este tema. Sem apelar para sacanagem, como o seu contemporâneo citado acima, o roteiro prende atenção e arranca facilmente risadas dos espectadores, com situações bobas e patéticas que o trio de Manés sem envolve.

O trio central, não tem nenhuma atuação excepcional, mas todos cumprem direitinho suas funções. Destaque mesmo é para os coadjuvantes de astros e estrela, que simplesmente roubam a cena, a começar  por Jamie Foxx, que interpreta o figuraça "bandidão-consultor" dos Manés. Kevin Spacey, como sempre está ótimo, fazendo um chefe possessivo e cínico. A péssima atriz Jennifer Aniston supreende como a dentista tarada, que assediar o seu assistente. Quem supreende ainda mais é Colin Farell, como um chefe tosco, numa  ótima atuação que  foi reforçada por uma maquiagem que o tornou irreconhecível. São os coadjuvantes que brilham nesta divertida comédia.

Em síntese, Quero Matar Meu Chefe é uma divertida comédia, que prova que não é necessário apelar para a baixaria para arrancar gargalhadas da plateia. Outro filme que merece ser conferido. Diversão garantida!

Confira o trailer:




Rick Pinheiro.
Cinéfilo. 

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