Encerrando com chave de ouro.
Mais rápido do que eu imaginei, a maratona com os filmes indicados ao Oscar de Melhor Filme deste ano chegou ao fim. O feito se deu neste tempo inesperado, principalmente graças ao Cine SESI, que exbiu boa parte dos indicados. E não poderia encerrar melhor, com dois ótimos filmes, que passo a comentar a partir de agora.
O primeiro filme, e o único indicado que assisti em DVD, é a divertida animação Toy Story 3, último da trilogia, até então, que no original é estrelada por Tom Hanks e Tim Allen, que emprestam suas vozes aos figuraças protagonistas da divertida série animada.
Na trama, a hilária turma de brinquedos, liderada pelos aloprados caubói e astronauta, está apreensiva com o seu destino, já que Andy, agora é um jovem rumo a Universidade. Acidentalmente, eles vão parar numa creche, onde encotram outros hilários brinquedos usados doados a creche. O roteiro é divertido, com cenas engraçadíssimas, com direito a situações hilárias como as que envolve o boneco Ken, parceiro da Barbie, que no original é dublado pelo ex-Batman Michael Keaton. Além de engraçado, o filme é emocionante, com lindas mensagens, mantendo o mesmo nível dos antecessores, e encerra com chave de ouro a trilogia, que aparenta encerrar com este filme.
Porém, apesar das inegáveis qualidades, não achei que Toy Story 3 mereça a indicação ao Oscar de melhor filme. É uma ótima animação, acima da média, que merecidamente ganhou o Oscar na categoria Melhor Animação. Particularmente, discordo das indicações de longas de animação ao prêmio máximo da Academia. O que aparenta é estas indicações sejam apenas uma desculpa para a Disney tentar divulgar suas animações, que viu sua hegemonia no gênero animação acabar nas últimas décadas, com o ingresso no gênero de outros estúdios, com ótimas animações, gênero que até então, os estúdios Disney reinava absoluto. O que me leva a esta suspeita é que, coincidência ou não, as únicas animações até agora indicadas ao Oscar de Melhor Filme (as outras foram A Bela e a Fera, e UP - Altas Aventuras), são produções pelos estúdios de Mickey e cia. Algo desnecessário, já que a Disney não precisa utilizar nenhum artifício para chamar atenção para suas, quase sempre, excelentes animações, pois só o nome já é sinônimo de qualidade.
Em síntese, Toy Story 3 é uma ótima animação, muito bem feita tecnicamente, com um roteiro excelente, que emociona crianças e adultos. Nota: 8,5.
Uma semana depois, a maratona chegou ao fim, com 127 horas drama baseado em fatos reais, que eu conferi na segunda semana que está em cartaz na Sessão de Arte, do Cine Maceió.
O filme estrelado por James Franco narra a história real de Aron Ralston, um jovem que vive o drama de, após um acidente, fica com o seu braço preso numa pedra. Sozinho, num lugar deserto, tenta se manter vivo, a tempo que reavalia sua vida.
O filme é excepcional, com um ótimo e envolvente roteiro, que ganha força graças a excelente interpretação de Franco, que nos conduz e prende atenção no drama trágico do seu personagem real. Na dosagem certa, Franco dá um show, brilhando sozinho em boa parte do filme. Se não tivesse concorrentes de peso, dificilmente o Oscar não iria para a sua estante.
Emocionante e comovente, 127 Horas é um excelente filme, que merecidamente foi indicado a categoria de Melhor Filme. Um drama baseado em fatos reais, acima da média. Imperdível! Nota: 9,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
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