sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

TRON: A DECEPÇÃO.

Muito barulho por nada! Esta é a sensação que eu tive ao assistir Tron: O Legado, após meses sendo bombadeado, em  toda sessão de cinema que eu ia, com o trailer desta super-produção da Disney, aguardada ansiosamente pelos fãs de ficção científica.

Quando o original Tron foi lançado no longínuo ano de 1982, foi um marco na história do cinema. Com os seus efeitos especiais bastante avançado para época,  a inovação tecnológica influenciou não somente a indústria do cinema, como também a dos games. Logo, quando uma continuação foi anunciada para este ano, utilizando a tecnologia atual e filmada em 3D, a expectativa que este filme fosse fizesse o mesmo feito do original.

E neste ponto é que Tron: O Legado, é uma decepção, já que não traz nenhuma novidade tecnológica. Mais fustrante é que o 3D é quase impercebível, falha da maiorias das produções neste formato que assistir até agora.

Apesar de não lembrar do primeiro filme, já que o mesmo deve está pegando poeira no porão da Rede Globo, percebi que basicamente a trama é a mesma. Desta vez quem é sugado para o mundo virtual é o filho do personagem de Jeff Bridges, que anos após o pai desaparecer, o reencontra no programa. Enfim, como todo filme do gênero lançado nos últimos anos, o enredo é uma desculpa esfarrapada para utilizar exaustivamente os efeitos especiais.


O filme não é ruim. Muito pelo contrário, tem muita ação, boas interpretações, principalmente de Bridges, que interpreta dois personagens, e efeitos especiais de primeira. A decepção fica mesmo é que foi feito muita divulgação, para um filme de ficção na média da maiorias dos filmes do gênero e que, em comparação ao primeiro filme, não trouxe nenhuma inovação tecnológica.

Em síntese, o filme fica  abaixo da espectativa criada, principalmente, pela própria produtora do filme, a Disney. Mas para quem procura uma diversão descompromissada, com boas sequências de ação, Tron: O Legado é o filme perfeito.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

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