terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

MERDA DO MÊS: FEVEREIRO/2017.


No mês que chegaram ao cinemas Cinquenta Tons Mais Escuros (que não escapa e leva a nossa menção horrorosa) e Internet - O Filme (esse uma agradabilíssima surpresa, sendo bem melhor do que prometia), que aparentavam ser fortíssimos candidatos a serem os piores filmes do mês, infelizmente, deu Brasil no nosso indigesto título, com o drama insosso e paradão A Cidade Onde Envelheço. Com uma premissa interessante, o resultado final é frustrante, pois, o filme não diz para o que veio, não saindo do ponto morto em nenhum momento, conseguindo a proeza de ser chatinho e causar tédio e sono mesmo com um curtíssima duração. A crítica especializada vem rasgando elogios, chamando de obra-prima. Eu que não especializado, mas, apenas um cinéfilo com preferências bem simples e populares, achei um filme uma merda, e por isso mesmo, recebe o nosso título.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

FILME DO MÊS: FEVEREIRO/2017.


E chegamos ao final de mais um mês, desta vez em clima de carnaval e de uma cerimônia de Oscar com maior mico homérico da história (Chupa La La Land! Desculpa! Não me contive. Criei antipatia pelo musical devido a tanta bajulação). O mês passou depressa e tivemos uma boa safra. Tanto que tivemos um empate entre a divertida animação Lego Batman: O Filme e Lion - Uma Jornada Para Casa. Enquanto que o primeiro sacaneia a mitologia do morcegão, nos provocando gargalhadas do começo do ao fim, o segundo é um filmaço comovente, envolvente, que traz uma incrível história real que, se não levou o Oscar de Melhor Filme, pelo menos está entre os melhores filmes que chegaram aos cinemas no mês de Momo, junto com seu colega de empate e Um Homem Chamado Ove, tocante e engraçada comédia dramática sueca que leva nossa menção honrosa.  

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

TOP 10: COMO CINQUENTA TONS DEVERIAM SER.

Ha quase um mês em cartaz, Cinquenta Tons Mais Escuros continua bombando na bilheterias. Assim como o primeiro filme, Cinquenta Tons de Cinza, fico impressionado como dois filmes tão repletos de erros grosseiros conseguem levar uma legião de fãs ao cinema, e o pior: fazer com que a maioria saia satisfeita com um sorriso de orelha a orelha diante de filmes tão preguiçosos, que não merecem tanta atenção do público, e acredito que não façam jus as obras literárias em que se baseiam - ao menos, nenhuma das leitoras dos livros que eu conheço gostaram dos dois filmes. A franquia é cheia de problemas que, poderiam ter sido evitados de forma tão simples, que qualquer estudante colegial medíocre e preguiçoso faz em seus trabalhos escolares: o uso do control + C e control + V. Mas, os caras sequer tiveram a coragem de copiar fórmulas já estabelecidas nas telonas, mesmo com os livros possibilitando isso. Nossa lista de hoje é justamente sobre os filmes que são ou trazem algo que poderiam ser copiados para a franquia Cinquenta Tons. Infelizmente, a merda já está feita e acredito que não tem como consertar. Se você discorda comigo e é fã doente dos filmes, sugiro que, ao invés de me xingar, pelo menos que a lista sirva de dicas de filmes que realmente são o que a sua amada e idolatrada franquia até agora não é. Assista os citados (principalmente a partir da oitava colocação) e tire suas próprias conclusões.



Partimos da hipótese mais absurdamente ridícula. Supondo que os caras tivessem fumado maconha estragada e resolvessem adaptar as obras de escritora E. L. James como uma comédia romântica (acredite, por incrível que pareça, o filme atualmente em cartaz flerta com esse sub-gênero) para faturar alguns trocados, praticamente, já tinham a receita do sucesso. Era só copiar descaradamente o já clássico noventista estrelado por Julia Roberts e Richard Gere, que também conta a história de uma mocinha pobretona que se envolve um milionário bonitão, algo que me parece é objeto de fetiche e de desejo da mulherada. Acrescentando uma boa dose da sacanagem descrita nos livros, o sucesso estaria garantido mesmo não agradando aos fãs mais radicais das obras literárias.

9. Diário de Uma Paixão.


Outra suposição patética: se os caras optassem pelo dramalhão romântico, já tinham outra fórmula a copiar, e o melhor de tudo, também de uma adaptação literária feita sob medida para o público calcinha. Aparentemente, os caras optaram por esse gênero, mas, sem se assumir por completo (no segundo filme isso é mais evidente, já que o primeiro fica tão em cima do muro que não tem gênero definido). Se tivessem roteiristas e um diretor competente como Nick Cassavetes do filme calcinha idolatrado até hoje, baseado na obra de Nicholas Sparks, acredito que as adaptações de E. L. James seriam consideravelmente melhor. A cena acima, que consegue sensualizar mais que todas as cenas pseudo-picantes dos dois Cinquenta Tons, é um excelente exemplo disso.

8. Orquídea Selvagem.


Vamos baixar o nível agora, apelando para um trashão erótico. que por aqui, fez um enorme sucesso, e até ganhou duas continuações ignoradas. Estrelado por Mickey Rourke, o filme que em boa parte se passava em nosso país (cenas filmadas no Rio de Janeiro e em Salvador, aparentemente, em pleno período carnavalesco) tinha um roteiro fraquinho com uma história ruim quase inexistente só para a putaria rolar soltar e tentar pegar carona num certo clássico oitentista estrelado também por Rourke, que aparecerá no topo da nossa lista. Mas, consegue a proeza de dá uma surra nos dois Cinquenta Tons pois é um filminho com sequências provocativas e picantes, e ainda conta um casal sensual que tinha tanta química em cena, que engataram um romance na vida real.

Ao menos, copiaram alguma coisa. 
Mas, sem a sensualidade e um certo temperinho brasileiro.

7. Lua de Fel.


Ainda no nível mais baixo, temos mais um filminho ruim que consegue ser mais eficiente que os dois Cinquenta Tons. É bem verdade que a direção é de ninguém menos que o mestre Roman Polanski e traz no elenco atores responsas como Hugh Grant, Emmanuele Seigner, Peter Coyote e Kristin Scott Thomas. Mas, não se engane com os nomes prestigiados. Lua de Fel é um filminho bem nível franquia Emmanuele e outros trashões classe Z, exibidos na extinta Cine Privé da Band e atualmente nas madrugadas do Telecine Action. Pelo menos, consegue dosar erotismo e suspense, e de quebra traz uma jovial Emmanuele Seigner, sensualíssima, colocando no chinelo a insossa Dakota Johnson. O Christian Grey das telonas é um menininho donzelo em comparação ao taradão-pervertido personagem de Peter Coyote neste filme, que submete a sua linda esposa nas maiores roubadas-putarias para satisfazer suas taras (a cena acima prova isso). Curiosamente, na época, Seigner já era esposa de Polanski. Seria um caso da arte imitando a vida?

 
Vai um leitinho aí? 
Sequência tosca consegue ser mais sensual que todas 
dos dois Cinquenta Tons.

6. Garotas Selvagens


Uma história muito bem contada, com suspense, reviravoltas e sequências picantes. Isso é o que Cinquenta Tons Mais Escuros deveria ter sido, mas, nem no trailer conseguiu ser. Se os caras tivessem ao menos assistido Garotas Selvagens para se inspirar e copiar, com certeza, Cinquenta Tons Mais Escuros iria ser a grande volta por cima da franquia, com tudo isso que foi citado, mesmo sem uma protagonista sem a beleza e sensualidade de Neve Campbell e Denise Richards. Quem sabe no próximo e último filme da franquia, que está prontinho para ser lançado no próximo ano? Infelizmente, não tenho esperanças que isso venha acontecer.  

5.  Segundas Intenções / A Criada

 

Aparentemente a preguiça reina entre os roteiristas, diretores e todos os envolvidos nos dois filmes baseados nos livros de E. L. James (inclusive, a própria é culpada, pois, está envolvida diretamente nas adaptações). Jogo de sedução e dosagem de suspense são ingredientes perfeitos para filmaços, mas que até agora, nem James nem os roteiristas souberam fazer essa mistura perfeita. Ao contrário dos realizadores hollywoodianos do noventista Segundas Intenções, versão teen moderninha de Ligações Perigosas, e do sul-coreanos do recente A Criada, que souberam muito desenvolver ótimas histórias, recheadíssimas de suspense, reviravoltas e nos presentearam com filmes envolventes, intrigantes, com sequências quentes de erotismo e sedução, sem apelação, que não estão na história de forma gratuita. Enfim, tudo que Cinquenta Tons Mais Escuros prometeu ser, mas, sequer tentou.

4. Azul é a Cor Mais Quente.


Imaginemos se os caras resolvessem explorar e aprofundar bem mais a história de amor dos pombinhos Grey e Anastácia, sem correria, mesclando perfeitamente o romance com as cenas picantes. Era só convidarem os realizadores deste aclamadíssimo filme francês que traz o romance lésbico de duas adolescentes, ambas muito mais lindas e sensuais que a insossa Dakota Johnson. Não precisava ter as quase três horas de duração (motivo que ainda não assistir por completo) para aprofundar os personagens, mas, se desenvolvesse bem a história e  a conduzisse com a mesma competência, a franquia Cinquenta Tons seria um marco na história do cinema como este polêmico e quentíssimo filme francês, ao invés de ser apenas uma modinha que, daqui alguns anos, todo mundo vai está cagando.

3. Instinto Selvagem


E falando em marco da história do cinema, o que aconteceria se fosse dada carta branca para o diretor Paul Verhoven e o roteirista Joe Eszterhas adaptarem a obra de E. L. James? Se uma clássica e inesquecível cruzada de pernas, consegue causar e sensualizar mais que os dois Cinquenta Tons, imagina se a franquia estivessem nas mãos deles. Os caras, simplesmente, nos presentearam com um dos melhores thriller policial erótico da história do cinema. E as coisas esquentaram também fora das telonas, já que, após as filmagens Michael Douglas teve que ser internado para tratar do vício em sexo. Mas, isso não vem ao caso agora. Rssssss... Enfim, não sei se com os dois envolvidos, a atual franquia modinha seria tão boa quanto o já clássico Instinto Selvagem, filme que é um excepcional exemplo que é possível dosar suspense e erotismo numa trama policial muito bem desenvolvida. Mas, com certeza daria gosto ir ao cinema para encarar uma pré-estreia de um filme da franquia em plena meia-noite, pois, teríamos algo no mínimo provocativo. 



Imagine se os caras quisessem explorar mais o lado obscuro das taras de Christian Grey, causando polêmica e fazendo barulho, sem deixar de contar bem feito uma história de alguém que manda os tabus para as picas e encara numa boa todos os desejos pervertidos, popularmente conhecido como safadeza, putaria, taras. Era só encontrar um diretor com colhões e liberdade criativa do mestre Lars von Trier, que acredito que teríamos as adaptações mais fiéis de uma obra literária, com uma Anastasia Steele sendo realmente dominada e sentindo na pele o que deveria rolar de verdade no quarto vermelho. Infelizmente, isso não aconteceu, pois a questão é mercadológica, e os caras não arriscariam em perder dinheiro e até espaço (até agora, nenhum dos dois Ninfomaníaca foram lançados em home vídeo por aqui, já que não teve nenhuma distribuidora se habilitou. Mas, relaxe! Está disponível na Netflix). Mas, se ao menos tivessem tido 1% da coragem e da ousadia criativa do diretor dinamarquês na sua polêmica obra dividida em dois filmes, nos convenceríamos que Christian Grey é realmente um cara taradão-pervertido que é nos livros (ao menos foi o que minhas amigas leitoras da trilogia me disseram). 

1. 9 1/2 Semanas de Amor.


Se fossemos resumir nossa lista em apenas um filme, seria esse clássico oitentista do mestre Adrian Lyne. E com toda sinceridade, quando fui assistir Cinquenta Tons de Cinza, acreditava que teria um filme que no mínimo fosse uma cópia cagada e cuspida, ou quem sabe, até melhor que o clássico, já que este não tem um roteiro e uma premissa tão interessante e fundamentada quanto as obras de E. L. James. Mas, a deficiência do roteiro é contornada pelo toque de Midas de Lyne e a química perfeita do casal de protagonistas, Mickey Rouke e Kim Basinger, que na época, merecidamente, tornaram-se símbolos sexuais, e anos depois, ambos viriam a ganhar Oscar e outros prêmios por outras atuações (algo que duvido que venha acontecer com Jamie e Dakota). A escritora E. L. James afirma que se inspirou nos livros da série Crepúsculo para escrever sua tetralogia, mas, acredito que tenha mesmo se inspirado nesse clássico dos cinemão pop oitentista, pois, aparentemente, todos os elementos deste encontram-se em seus livros (pelo menos, os fetiches e o caso de amor com um homem misterioso cheio de taras, estão presentes). E a participação de Basinger no elenco do filme atualmente em cartaz e no próximo, só reforçam a minha suspeita.

BÔNUS: Entre Lençóis


Bem, de nada adiantaria copiar e colar algumas das fórmulas de alguns citados acima sem um bom casal de protagonistas. Na minha opinião, entre os vários defeitos da franquia a escolha de Jamie Dornan e Dakota Johnson para a função é um dos mais graves. Não há química entre eles, ambos são limitadíssimos como atores, não conseguem sensualizar, insossos demais. E nesse ponto, até o esquecível filme tupiniquim Entre Lençóis, consegue ser melhor que os filmes da franquia modinha, pois conta simplesmente com Reynaldo Gianechinni e Paola Oliveira, indiscutivelmente, dois excelentes atores e bonitões, que exalam sensualidade e química quando se juntam nesse filminho (sou suspeito para falar de Paola,  que para mim, é uma das atrizes mais lindas, competente e com uma simplicidade, qualidades que busco numa mulher, meu eterno sonho de consumo). Se Jamie e Dakota tivessem 1% de tudo que os atores tupiniquins têm, acredito que os filmes seriam consideravelmente melhores. Mas, nem isso o casal de Cinquenta Tons foi eficiente. Paciência! Pelo menos, até agora, parece que será apenas uma trilogia, e depois do lançamento do último filme, programado para fevereiro do próximo ano, a modinha acaba e nos livramos dessa franquia que prometia, mas, por ter sido feita de qualquer maneira, deu na merda que deu.

Gianechinni e Paola em momento fetiche de Entre Lençóis.
Casal tupiniquim sensualiza e tem mais química 
que  o insosso casal gringo da franquia modinha.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

domingo, 26 de fevereiro de 2017

RECORDAR É REVER: OS HERÓIS TRAPALHÕES - UMA AVENTURA NA SELVA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Os Heróis Trapalhões - Uma Aventura na Selva.
Produção brasileira de 1988.

Direção: José Alvarenga Jr.

Elenco: Renato Aragão, Dedé Santana, Mussum, Zacarias, Grupo Dominó, Luma de Oliveira, Angélica, Geraldo Del'Rey, Castro Gonzaga, Paulo Figueredo, Percy Aires, Carlos Koppa, Thelma Reston, Maria Helena Dias, entre outros.

Blogueiro assistiu no extinto Cine Pajuçara, na TV aberta (Globo) e no notebook.

Cotação

Nota: 1,5.

Sinopse: Filha adolescente de um importante ministro militar (Angélica) é sequestrada, a mando de um bandidão (Rey) que toca o terror no coração da Floresta Amazônica, cobrando uma dinheirama para soltá-la. Ao invés de mandar os melhores homens do exército brasileiro para resgatar a mocinha indefesa, o sub-comandante Madeira (Figueredo) tem a "brilhante ideia" de enviar quatro atrapalhados desocupados (Aragão, Santana, Mussum e Zacarias) para a missão, que contarão com a ajuda da guia Maia (Oliveira). Quem também se mete de salvar a mocinha é o namorado da moça e os irmãos dele (Dominó), sobrinhos do Didi.

Comentários: Antes de tudo, não confunda essa filminho da fase final e decadente de qualidade - e não de bilheterias, obviamente dos filmes dos Trapalhões, com o Os Trapalhões e a Árvore da Juventude, último do grupo, já sem Zacarias, produzido posteriormente. Ambos se passam na Amazônia e são dirigidos por José Alvarenga Jr., por isso mesmo, que há uma confusão entre os dois filmes (peguei um ar com um amigo teimoso pra caralho que jurava que "o filme que trazia a ex-mulher do Eike Batista como mocinha era o que Didi, Dedé e Mussum viravam jovens"). Trazendo como destaque nos créditos o então grupo modinha da época Dominó (que tinha feito o debute nas telonas no filme anterior do inesquecível quarteto, iniciando a fase mencionada no comecinho deste cometário) e a estreia nas telonas da então apresentadora infantil "projeto de Xuxa", Angélica, Os Heróis Trapalhões - Uma Aventura é um filminho do grupo com um costumeiro roteiro rasinho, repleto de furos e incoerências patéticas. E o mais agravante: é totalmente sem graça. Infelizmente, um dos piores filmes do grupo. Não é a toa que o filme é esquecido e confundido com o outro que é consideravelmente bem mais lembrado que este. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

BLOCKBUSTER HOLLYWOODIANO MADE IN CHINA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

A Grande Muralha (The Great Wall).
Produção estadunidense de 2016.

Direção: Yimou Zhang.

Elenco: Matt Damon, Jing Tian, Pedro Pascal, Willem Dafoe, Andy Lau, Zhang Hanyu, Eddie Peng, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 3 do complexo Kinoplex Maceió em 26 de janeiro de 2017.

Cotação

Nota: 7,0.  
Sinopse: A trama se passa na China do século XV. William Garin (Damon) e Pero Trovar (Pascal) são mercenários gringos que foram até o outro lado do mundo a fim de encontrarem o pó negro (obviamente, pólvora) capaz de literalmente bombar nas batalhas e mandar um monte de inimigos para a terra do pé-junto. Só que a dupla é atacada por uma misteriosa criatura, indo parar aos pés da gigantesca muralha chinesa, sendo aprisionados pelo exército local. A dupla acaba sabendo que a fortaleza tem um motivo para ter sido construída daquela maneira: evitar que monstros esfomeados façam um banquete dos humanos. 

Comentários: Os engravatados hollywoodianos de bobinhos não têm absolutamente nada. De olho nas doletas que podem encher os bolsos com o mercado chinês, os caras trataram logo de pegar uma lenda por lá e transformar num típico épico blockbuster, escalando um diretor responsa local (o cara simplesmente dirigiu o cultuadíssimo O Clã das Adagas Voadoras) e mesclando um elenco com astros locais e hollywoodianos. A Grande Muralha é um filme com um roteiro satisfatório, com alguns clichês, feito sob medida para ser uma diversão descompromissada e descerebrada, e nesse ponto, é bastante eficiente. Um típico filme para ser visto em plena tarde de domingo relaxando e se divertindo com os amigos, como fez este blogueiro, na agradabilíssima companhia dos irmãos Wendell e Shirley, meus amigos-irmãos desde de adolescência.


Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.